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Dor no ombro: Conheça as principais causas

Dr. Eduardo Malavolta • 3 de novembro de 2023

A dor no ombro é a terceira maior causa de procura por consulta com ortopedistas, perdendo em frequência apenas para a dor lombar e no joelho. Além da dor, queixas como limitação dos movimentos e dificuldade para realizar as atividades de trabalho ou lazer são comuns.


Várias doenças podem causar dor no ombro, e o tratamento varia entre elas.
É importante fazer um diagnóstico preciso, baseado na história clínica, exame físico e exames de imagem é imprescindível. Saiba mais.


Causas mais comuns de dor no ombro


A causa mais comum de dor no ombro são as
afecções do manguito rotador. O manguito rotador é um conjunto de 4 tendões que recobrem a cabeça do úmero e são responsáveis pelos movimentos do ombro. Elas podem ser divididas em:


Bursites e tendinites:

Existe apenas inflamação local, sem rompimento dos tendões. As estruturas inflamadas podem ser a bursa (tecido que recobre os tendões facilitando seu deslizamento), os tendões, ou mais frequentemente, ambas. O tratamento costuma ser não cirúrgico (saiba mais).


Lesão do manguito rotador:

Os tendões apresentam algum grau de ruptura, que pode ser parcial ou completa. Quando parcial, geralmente é possível tratar de maneira conservadora. As roturas completas, embora não sejam obrigatoriamente de tratamento cirúrgico, constituem a principal causa de cirurgia no ombro (saiba mais).


Lesão proximal do bíceps:

Embora não faça parte do manguito rotador, o bíceps é uma estrutura anatomicamente próxima a ele e que pode causar os mesmos sintomas. Frequentemente ocorre associação dos problemas (saiba mais). Quando a lesão do bíceps ocorre na sua inserção, ela é chamada de lesão SLAP (saiba mais).


Tendinite calcária:

Nesse tipo de tendinite, ocorre um depósito de cálcio no interior do tendão. Os sintomas podem ser mais intensos que na tendinite comum, e o tratamento geralmente não é cirúrgico (saiba mais).


Doenças mais comuns

 

Existem algumas doenças que além de causar dor são caracterizadas por diminuir os movimentos do ombro. O exame físico detalhado é importante para o diagnóstico, não devendo o médico se basear somente nos exames de imagem. São elas:


Artrose do ombro, ou artrite:

Os sintomas costumam ser crônicos, geralmente existindo há anos. O paciente passa a ter dificuldade progressiva para atividades habituais, como se vestir ou pentear os cabelos. O tratamento inicial não é cirúrgico, mas pode ser necessária a realização de uma prótese do ombro (saiba mais).


Artropatia do manguito rotador:

Esse é um subtipo de artrose, causada por uma lesão grande e crônica do manguito rotador. Pode ser bastante incapacitante. Quando indicada a cirurgia, geralmente é realizada um tipo especial de prótese do ombro, a artroplastia reversa (saiba mais).


Capsulite adesiva, ou ombro congelado:

Essa doença é mais frequente em pacientes com diabetes ou hipotireoidismo. Numa fase inicial, ocorre apenas dor, sendo muito difícil diferenciar de um problema do manguito rotador. Com o passar dos meses, surge a limitação dos movimentos. Geralmente não é necessária cirurgia, mas a melhora completa pode demandar longo tratamento (saiba mais).


Dúvidas Frequentes


O que fazer para aliviar a dor no ombro?

Para aliviar a dor no ombro, medidas iniciais incluem repouso, aplicação de gelo ou calor, e uso de anti-inflamatórios não esteroides. A fisioterapia também pode ser indicada para melhorar a flexibilidade e fortalecer os músculos do ombro.


Quando a dor no ombro é preocupante?

A dor no ombro é preocupante quando é intensa, não melhora com medidas de autocuidado, limita significativamente os movimentos, ou é acompanhada por sintomas como deformidade e fraqueza muscular.


O que pode causar a dor no ombro?

Dor no ombro pode ser causada por diversas condições, como lesões do manguito rotador, bursites, tendinites, artrose, capsulite adesiva, lesão proximal do bíceps, tendinite calcárea entre outras condições.


Como diferenciar dor muscular de problemas mais graves no ombro?

Dores musculares são geralmente temporárias e melhoram com descanso e medidas simples. Problemas mais graves no ombro podem causar dor persistente, limitação de movimento, e não respondem a tratamentos simples.


É possível prevenir problemas no ombro?

Problemas no ombro podem ser prevenidos com exercícios de fortalecimento, manutenção de uma boa postura, e evitando movimentos repetitivos ou sobrecarga excessiva nas articulações.


Conclusão | Conheça o Dr. Eduardo Malavolta


A dor no ombro pode surgir de uma variedade de causas, cada uma
exigindo um entendimento cuidadoso e um plano de tratamento adequado. Se você está enfrentando dor no ombro ou deseja evitar problemas futuros nesta complexa articulação, eu posso ajudar.


Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especializado em Ombro e Cotovelo, e minha experiência como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do IOT-HCFMUSP, bem como meu papel de Professor Livre-docente na FMUSP, me
proporcionam uma base sólida para o tratamento e prevenção de problemas ortopédicos.


Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimentos por
telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica.

Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, estou constantemente envolvido em pesquisas que buscam aprimorar os resultados do tratamento das lesões do manguito rotador . Em nosso recente estudo, focamos na identificação de fatores prognósticos para os resultados funcionais pós-operatórios em pacientes submetidos a reparo do manguito rotador . Avaliamos uma série de casos retrospectiva que incluiu 131 pacientes, utilizando a pontuação UCLA para mensurar a função do ombro antes e 12 meses após a cirurgia. Também realizamos exames de ressonância magnética pré-operatória para avaliar as variáveis relacionadas à lesão e ao tratamento. Nossos resultados mostraram uma melhoria significativa na pontuação UCLA, que aumentou de uma média de 13,17 ± 3,77 para 28,73 ± 6,09 após 12 meses (p<0,001). Observamos que 65,7% dos pacientes apresentaram resultados bons e excelentes. A análise revelou que a idade (r= 0,232, p= 0,004) e a reparabilidade das lesões posterosuperiores (r= 0,151, p= 0,043) estavam correlacionadas com a avaliação funcional aos 12 meses. No entanto, após análise de regressão linear múltipla, somente a idade se mostrou um fator preditivo independente associado a melhores resultados clínicos segundo a pontuação UCLA (p = 0,008). Esses achados sugerem que, apesar de uma melhoria global significativa na função do ombro após a cirurgia, a idade é um fator importante que influencia os resultados funcionais, sendo que pacientes mais velhos tendem a apresentar melhores resultados clínicos. Se você está considerando o tratamento cirúrgico para lesões do manguito rotador ou enfrenta dificuldades funcionais no ombro , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para uma avaliação adequada e um plano de tratamento eficaz. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina e segunda opinião cirúrgica, para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter uma visão detalhada sobre os fatores prognósticos e os resultados do tratamento cirúrgico das lesões do manguito rotador. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26207092/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 3 de janeiro de 2025
Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo , e com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, tenho a missão de aprimorar o diagnóstico e tratamento de condições que afetam essas articulações . Em nosso mais recente estudo, analisamos a precisão da ressonância magnética (RM) na detecção de distúrbios do tendão da cabeça longa do bíceps (CLB), um aspecto crucial para o manejo de lesões do ombro . O objetivo principal foi avaliar a acurácia da RM na identificação de rupturas da CLB, enquanto o objetivo secundário foi investigar fatores preditivos para rupturas e instabilidades. Realizamos uma análise retrospectiva com 90 ombros de pacientes que se submeteram à artroscopia do ombro devido a lesões do manguito rotador . A RM foi realizada em um aparelho de 1.5T e os achados foram avaliados por um radiologista musculosquelético, sendo comparados com a inspeção artroscópica direta. Nossos resultados mostraram que, para a detecção de rupturas completas da CLB, a RM teve uma sensibilidade de 67% e uma especificidade de 98%. No caso de instabilidades, a sensibilidade foi de 53% e a especificidade de 72%. Além disso, identificamos que rupturas e degeneração gordurosa do infraespinhal são fatores preditivos para rupturas do LHBT. Para instabilidade, os fatores preditivos incluem rupturas do subescapular e infraespinhal, retração do supraespinhal e infraespinhal igual ou maior que 30 mm, além de degeneração gordurosa do infraespinhal e subescapular. Estes dados indicam que, embora a RM seja altamente específica na detecção de rupturas completas do LHBT, a sensibilidade para instabilidades é relativamente baixa. Este estudo fornece uma visão importante sobre a eficácia da RM e os fatores preditivos associados a distúrbios da CLB. Se você está enfrentando sintomas relacionados a lesões do tendão do bíceps ou outras condições do ombro , é fundamental buscar a avaliação de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, inclusive por telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter uma compreensão detalhada sobre a eficácia da RM e os fatores preditivos associados às lesões do LHBT.  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26256048/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 2 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica e atuando como Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP e Professor Livre-docente da FMUSP , tenho o compromisso de oferecer tratamentos eficazes e inovadores para problemas das articulações . O estudo relata o caso de uma paciente de 36 anos com dor progressiva no ombro direito, diagnosticada inicialmente com síndrome do impacto . Após tratamento com medicação e fisioterapia por dois meses sem sucesso, novas investigações revelaram a presença de um osteoma osteóide juxta-articular na glenoide. Esse tumor benigno é raro na escápula e, por isso, pode ser facilmente confundido com outras condições mais comuns. A paciente foi submetida a uma artroscopia do ombro , onde realizamos a remoção do tumor e o tratamento da lesão condral resultante. Seguimos a paciente por 6, 12 e 36 meses, durante os quais ela permaneceu assintomática, com amplitude de movimento normal e sem dor, conforme indicado pela escala visual analógica (VAS) que marcou 0 pontos e pela escala da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) com 35 pontos. As imagens de ressonância magnética pós-operatórias confirmaram a ausência de tecido tumoral residual e sinais de inflamação. Este estudo demonstra que, por meio da abordagem minimamente invasiva, é possível acessar osteomas osteóides juxta-articulares, realizar uma ressecção adequada e tratar lesões condrais que poderiam persistir após a remoção do tumor. Se você é paciente e está enfrentando sintomas persistentes de dor no ombro que não melhoram com tratamento conservador, ou se você é um colega em busca de novos insights sobre tratamentos para condições raras do ombro , recomendo a leitura do artigo completo . O diagnóstico e a abordagem de condições como o osteoma osteóide podem exigir a expertise de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Estou disponível para consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para acessar o estudo completo e obter uma visão detalhada sobre o tratamento de tumores raros na escápula. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26545941/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 1 de janeiro de 2025
Como professor e pesquisador na área de ombro e cotovelo , com vasta experiência clínica e cirúrgica, e Professor Livre-docente da FMUSP estou constantemente envolvido em pesquisas que visam melhorar o tratamento e a compreensão das condições das articulações . Em nosso mais recente estudo, exploramos a influência da rotação do braço na avaliação do ângulo cabeça-diáfise do úmero , um parâmetro crucial no planejamento de osteotomias, artroplastias e na avaliação radiográfica de fraturas do úmero proximal. O ângulo cabeça-diáfise é uma medida essencial para a correção e monitoramento de fraturas , mas não havia dados suficientes para avaliar se diferentes graus de rotação do braço poderiam interferir na precisão dessa medição. Utilizamos 18 úmeros de cadáveres adultos para realizar radiografias em várias posições: inicialmente em uma posição anteroposterior verdadeira e depois com rotações internas e externas de 10°, 20° e 30°. Essas radiografias foram avaliadas por três cirurgiões especializados em ombro e cotovelo em dois momentos diferentes, com um intervalo de três meses. As medições do ângulo cabeça-eixo foram realizadas utilizando um sistema de arquivamento e comunicação de imagens. Nossos resultados indicaram que, para o úmero na posição neutra, o ângulo cabeça-eixo era de 137° ± 4°. Mesmo quando o espécime foi posicionado com rotações internas e externas crescentes, a diferença máxima observada foi de apenas 2° em relação ao valor na posição neutra, o que não se mostrou estatisticamente significativo (P = 0,911). Além disso, a correlação entre avaliadores foi considerada boa, com um coeficiente de correlação interobservador de 0,788, e a correlação intraobservador variou de moderada a excelente, entre 0,536 e 0,938. Estes resultados demonstram que o ângulo cabeça-diáfise não muda significativamente com diferentes graus de rotação do úmero e que as medições apresentaram boa confiabilidade entre diferentes avaliadores e entre o mesmo avaliador em momentos distintos. Se você está interessado em entender mais sobre como a rotação do braço pode impactar a avaliação radiográfica e o planejamento cirúrgico, recomendo a leitura completa do nosso artigo . Conhece alguém que esteja enfrentando sintomas relacionados a fraturas ou outras condições do ombro , é essencial buscar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Estou disponível para consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, inclusive por telemedicina , para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter mais informações sobre este importante aspecto da cirurgia ortopédica . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26700557/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 31 de dezembro de 2024
Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo , e com mais de 20 anos de experiência, dedico-me não apenas ao tratamento clínico e cirúrgico das articulações , mas também à pesquisa e à publicação de artigos científicos que contribuem para o avanço da nossa área. Em um de nossos mais recentes estudos, examinamos a correlação entre a classificação de Sugaya para reparos do manguito rotador e os resultados clínicos observados após a cirurgia. A classificação de Sugaya é amplamente utilizada para avaliar a qualidade do reparo do manguito rotador após a cirurgia, mas até o momento, não havia estudos que analisassem essa correlação utilizando exames de ressonância magnética (RM) realizados em intervalos padronizados de tempo. Nosso estudo prospectivo incluiu 54 pacientes submetidos à reparação do tendão do supraespinhal. Utilizamos a ressonância magnética (RM, 1.5 T) para determinar a classificação de Sugaya em 3, 6 e 12 meses, correlacionando esses dados com a escala visual analógica para dor (VAS), bem como as avaliações de Constant e da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Os resultados mostraram que os pacientes classificados com os tipos III, IV e V na classificação de Sugaya experimentaram níveis mais altos de dor, com uma média de dor de 3.43 ± 3.36 para o tipo III, em comparação com 1.00 ± 1.40 para o tipo II e 1.27 ± 1.95 para o tipo I (p = 0.010). Embora a dor tenha variado significativamente, as escalas de Constant e UCLA não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Observamos que o tipo II predominou entre os pacientes, mas sua frequência diminuiu ao longo do tempo, enquanto o tipo I aumentou. Contudo, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Esses achados sugerem que, apesar das variações na dor associada aos tipos de classificação de Sugaya, o aspecto pós-operatório do tendão do supraespinhal não está correlacionado com as escalas de Constant e UCLA. Se você está interessado em entender mais sobre a relação entre a classificação de Sugaya e os resultados clínicos após a reparação do manguito rotador , recomendo fortemente a leitura do artigo completo , que você pode acessar através do link abaixo. Caso você ou alguém que você conheça esteja experienciando sintomas relacionados, como dor persistente ou dificuldades funcionais no ombro , é essencial buscar a avaliação de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz . Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina e segunda opinião cirúrgica, para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e aprofundar seu conhecimento sobre este tema crucial na área da ortopedia . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26920401/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 30 de dezembro de 2024
Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia . O artigo "Tomographic evaluation of Hill-Sachs lesions: is there a correlation between different methods of measurement? reflete essa dedicação, neste estudo, abordamos uma questão crucial na avaliação de lesões que ocorrem em pacientes com instabilidade anterior do ombro , especialmente as lesões Hill-Sachs, que são fraturas secundárias causadas pelo impacto do úmero na borda glenoidal durante episódios de luxação. Estas lesões podem influenciar significativamente os resultados do tratamento e a estabilidade do ombro . O objetivo principal do nosso estudo foi investigar a correlação entre diversos métodos de medição das lesões de Hill-Sachs e também avaliar a relação entre a perda óssea glenoidal e as várias medidas das lesões Hill-Sachs, além de analisar a confiabilidade interobservador dessas medições. Para isso, realizamos uma avaliação de tomografias computadorizadas (TC) ou artro-TC de indivíduos com luxação glenohumeral anterior recorrente. As imagens foram analisadas de forma independente por dois examinadores, que avaliaram os parâmetros das lesões de Hill-Sachs, como largura e profundidade das lesões nos planos axial e coronal, a perda do arco articular no plano axial e a porcentagem de perda óssea glenoidal no plano sagital. No total, analisamos as tomografias de 50 ombros. Observamos que a porcentagem de perda do arco articular e a largura da lesão de Hill-Sachs no plano axial foram as únicas medições que apresentaram uma correlação forte (r = 0,83; P < 0,001). Os valores relativos ao coeficiente de correlação referentes à profundidade da lesão de Hill-Sachs no plano coronal foram os mais baixos. A maioria das medições apresentou correlação moderada. Em relação à confiabilidade entre os examinadores, foi boa para todas as medições, exceto para a largura e profundidade da lesão de Hill-Sachs no plano coronal, onde a confiabilidade foi moderada. Em conclusão, as medições de perda do arco articular e a largura da lesão de Hill-Sachs no plano axial demonstraram uma forte correlação, enquanto a confiabilidade entre os examinadores, em relação à perda do arco articular e à largura e profundidade da lesão de Hill-Sachs no plano axial e à perda óssea glenoidal, foi considerada boa. Esses resultados são valiosos para ortopedistas que lidam com a avaliação e tratamento de lesões do manguito rotador e instabilidade do ombro . Para pacientes que apresentam sintomas como dor no ombro e limitação de movimento, é essencial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnóstico e opções de tratamento adequadas. Estou disponível para consultas e avaliações, bem como atendimentos por telemedicina, oferecendo uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos achados na prática clínica. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26924834/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 29 de dezembro de 2024
Ao longo dos anos, a pesquisa científica tem sido essencial para a evolução dos tratamentos em ortopedia . Neste artigo "Locking intramedullary nails compared with locking plates for two- and three-part proximal humeral surgical neck fractures: a randomized controlled trial". Este estudo é fundamental para entender as melhores abordagens no tratamento de fraturas proximais do úmero, que são lesões comuns, especialmente entre a população idosa. Realizamos com um ensaio clínico randomizado, onde 72 pacientes com fraturas proximais do úmero classificadas como 2 ou 3 partes foram selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo recebeu fixação com haste intramedular bloqueada, enquanto o outro foi tratado com placas bloqueadas. O objetivo primário de nosso estudo foi avaliar o escore Constant-Murley aos 12 meses após a cirurgia, uma ferramenta importante para medir a função do ombro . Como objetivos secundários, analisamos outros aspectos, incluindo a pontuação da Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), a medida da dor através da escala visual analógica (VAS), a amplitude de movimento passivo do ombro , o ângulo cabeça-diáfise e as taxas de complicações. Com a análise dos dados, não observamos diferenças significativas entre os grupos no escore Constant-Murley ao final de 12 meses, onde o grupo com haste intramedular teve uma média de 70,3 pontos em comparação com 71,5 pontos do grupo com placas (P = 0,750). Além disso, nos escores DASH e nas medidas de VAS, não encontramos variações significativas ao longo do acompanhamento, exceto para a rotação medial aos 6 meses. O ângulo cabeça-diáfise foi equivalente entre os dois grupos aos 12 meses. Porém, identificamos diferenças significativas nas taxas totais de complicações ao longo de 12 meses (P = 0,002), e nas taxas de reoperação (P = 0,041), indicando que o grupo com hastes intramedulares teve um maior número de complicações. Apesar de não registrarmos diferenças significativas na taxa de lesões do manguito rotador (P = 0,672), as informações coletadas sugerem que tanto a fixação com hastes quanto a com placas resultaram em resultados clínicos e radiográficos semelhantes, embora as taxas de complicações e reoperações tenham sido mais elevadas no grupo da técnica com pregos. Esta pesquisa é valiosa para a prática clínica, pois ajuda ortopedistas a tomarem decisões informadas sobre o tratamento de fraturas proximais do úmero . Pacientes que enfrentam fraturas ou dores no ombro devem consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico e opções de tratamento adequadas. Estou à disposição para oferecer consultas e avaliações, incluindo atendimento por telemedicina , possibilitando uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes deste estudo e entender melhor as implicações dos resultados. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27085296/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 28 de dezembro de 2024
Como Ortopedista especialista em ombro e cotovelo , apresento o artigo intitulado "Fracture of the clavicle and second rib: an indirect injury from tricep dips ". Este trabalho é especialmente relevante em um cenário onde o treinamento de força está se tornando cada vez mais popular, levantando preocupações sobre um aumento no número de lesões envolvendo tendões , músculos e ossos. No caso que descrevemos, uma fratura foi observada no terço médio da clavícula e na segunda costela de um praticante de musculação que não apresentava queixas anteriores. As fraturas ocorreram repentinamente durante a execução de um exercício de flexão de tríceps. Este tipo de lesão é rara e a literatura médica possui poucas informações sobre a possível associação entre fraturas ocorridas em uma única contração muscular e exercícios de alta intensidade, como é o caso da musculação. A abordagem de tratamento adotada foi conservadora, o que é frequente em lesões desse tipo, permitindo ao paciente retornar às suas atividades desportivas após um período de seis meses. Este estudo é o primeiro a documentar a associação entre fraturas da clavícula e da costela desencadeadas por um evento isolado de contração muscular realizada em um contexto de treinamento de força. Ao analisarmos as implicações clínicas desse caso, é importante enfatizar que, mesmo em indivíduos considerados de baixa demanda, atividades físicas intensas podem resultar em lesões significativas. Além disso, a compreensão desta relação pode ajudar na prevenção de lesões semelhantes em atletas e praticantes de exercícios de resistência, pode ainda direcionar as práticas de reabilitação e os protocolos de segurança em ambientes de treinamento. Para os pacientes que vivenciam dor no ombro , problemas na clavícula ou dores que surgem repentinamente durante atividades físicas, é essencial buscar a avaliação de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz. Estou disponível para consultas e avaliações, incluindo atendimentos via telemedicina , para garantir que você receba uma segunda opinião cirúrgica e o suporte necessário no seu processo de recuperação. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes deste estudo de caso e capturar melhor as implicações dos nossos achados para a prática clínica. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27377364/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 27 de dezembro de 2024
Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo , e professor com foco em pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo "Accuracy of preoperative MRI in the diagnosis of subscapularis tears" Neste artigo, exploramos a importância do diagnóstico preciso de lesões no tendão subescapular, um elemento fundamental do manguito rotador , que é frequentemente negligenciado na literatura ortopédica, embora tais lesões possam ser identificadas em até 40% das artroscopias realizadas. A confirmação da presença de lesões subescapulares é crucial na prática clínica, pois impacta diretamente o prognóstico do paciente e o planejamento cirúrgico subsequente. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a precisão da ressonância magnética (RM) pré-operatória na identificação de lesões do tendão subescapular. Como segunda meta, buscamos identificar fatores que possam prever a presença de lesões nesse tendão . Para conduzir nossa pesquisa, realizamos uma série de casos retrospectiva, incluindo pacientes que se submeteram a artroscopia do ombro devido a lesões do manguito rotador . As ressonâncias magnéticas foram realizadas em uma unidade de 1,5 T e os resultados foram avaliados por um radiologista musculoesquelético. Os achados foram contrastados com os resultados da inspeção artroscópica. No total, analisamos 93 ombros. A precisão global da RM foi de 82%, com valores de 79% para lesões parciais e 89% para lesões de espessura total. Quando focamos nas lesões que necessitavam de reparo, a precisão aumentou para 88%. Além disso, identificamos alguns fatores preditivos para a presença de lesões do subescapular, que incluem lesões no tendão infraespinal, degeneração gordurosa do subescapular, instabilidade do bíceps e idade dos pacientes. Em conclusão, a ressonância magnética do ombro demonstrou uma precisão de 82% na identificação de lesões do tendão subescapular, sendo a precisão para lesões parciais e de espessura total de 79% e 89%, respectivamente. Estes dados são essenciais para otimizar a abordagem diagnóstica e terapêutica nas lesões do manguito rotador. Para pacientes que apresentam sintomas como dor no ombro, limitação de movimento ou outras preocupações relacionadas ao manguito rotador, é fundamental procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Ofereço consultas e avaliações, além de atendimentos por telemedicina, permitindo que você receba uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as suas implicações na prática clínica. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27405493/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
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