Luxação do Cotovelo

Tratamento para luxação do cotovelo em são paulo


O que é luxação do cotovelo?

A luxação do cotovelo é a perda de congruência entre o braço e o antebraço. O cotovelo é uma articulação bastante estável, tanto pela sua anatomia óssea como ligamentar. Geralmente é preciso um trauma grave ou fraturas associadas para ocorrer a luxação.

Quais os sintomas de uma luxação do cotovelo?

Os sintomas após uma luxação são dor e dificuldade de realizar os movimentos, além de deformidade local.

Agende uma consulta

Quais exames são necessários?

A radiografia é suficiente na maioria das vezes. Em algumas situações a tomografia é solicitada, para detectar fraturas com mínimo desvio ou incompletas, ou ainda para planejar melhor o tratamento cirúrgico.

Duas radiografias do cotovelo de uma pessoa mostrando os ossos do cotovelo.

Quais os tipos de luxação do cotovelo?

As luxações são divididas em dois grupos: luxação isolada, onde ocorre lesão somente dos ligamentos, ou luxação associada com fraturas. Uma ocorrência bastante grave é a associação entre luxação com fraturas da cabeça do rádio e da ulna, chamada de “tríade terrível”.

Três tipos diferentes de radiografias do cotovelo são mostrados

Qual o tratamento após a luxação do cotovelo?

Após uma luxação, é recomendado procurar atendimento médico para colocar o cotovelo no lugar e excluir a ocorrência de fraturas ou outras lesões associadas. No caso de luxação isolada normalmente não é necessária cirurgia. Utiliza-se tipoia por 1  a 3 semanas, permitindo movimentos algumas vezes ao dia, e evitando as posições de maior risco para novos episódios, como esticar o cotovelo. Em casos com maior instabilidade pode ser necessário usar um braço articulado.

Agende uma consulta

Quando é indicado o tratamento cirúrgico da luxação do cotovelo?

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos com fraturas associadas, ou ainda nos casos de luxação isolada mas com muita instabilidade, quando o cotovelo volta a deslocar após ser reduzido.

Como é a cirurgia?

É realizado o reparo dos ligamentos lesados, geralmente com âncoras. Se existirem fraturas, elas devem ser fixadas. Caso a fratura da cabeça do rádio seja muito fragmentada pode ser necessário a utilização de uma prótese. Em algumas situações, mesmo após o reparo dos ligamentos e fixação das fraturas, o cotovelo permanece instável. Nesses casos, utiliza-se um fixador externo articulado, que permite movimentar o cotovelo e proteger a cirurgia. Após a cirurgia, a fisioterapia é iniciada o mais precocemente possível, para evitar a rigidez do cotovelo.

Agende uma consulta
Uma radiografia do cotovelo de uma pessoa com um parafuso.

Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

Saiba mais

Conteúdo Relacionado

CONTINUE LENDO

Por Eduardo Malavolta 1 de agosto de 2025
Como ortopedista de ombro e cotovelo e professor da FMUSP , tenho acompanhado de perto os avanços nas técnicas cirúrgicas para tratar a instabilidade anterior do ombro. O procedimento de Latarjet , em sua versão original descrita por Patte, é consagrado por sua eficácia. No entanto, com o objetivo de reduzir complicações e tornar a reabilitação mais tranquila, surgiram modificações técnicas importantes — como a abordagem artroscópica e o uso de botões corticais para fixação do enxerto coracoide. Neste artigo científico, publicado em colaboração com colegas de outros centros, comparamos diretamente duas variações da cirurgia de Latarjet: a técnica tradicional com parafusos por via aberta e a técnica mais moderna, artroscopias , com fixação por botões corticais. Avaliamos pacientes operados com ambas as técnicas e acompanhados por pelo menos dois anos, analisando resultados clínicos e radiológicos, como o escore de Rowe, a posição do enxerto e a ocorrência de complicações. Os resultados mostram que ambas as técnicas proporcionaram melhora clínica significativa e comparável, sem diferença relevante na taxa de recidiva ou no posicionamento do enxerto. No entanto, algumas complicações — como infecção, neuropraxia e migração do enxerto — ocorreram exclusivamente no grupo submetido à técnica artroscópica com botões. Esses dados são valiosos para o ortopedista de ombro e cotovelo na hora de indicar o procedimento mais adequado, considerando não apenas a eficácia, mas também o perfil de segurança e os recursos disponíveis. Se você sofre com episódios recorrentes de luxação do ombro, sensação de instabilidade ou prática esportiva de alto impacto. É fundamental procurar um especialista de ombro e cotovelo para diagnóstico detalhado e avaliação da melhor estratégia terapêutica. Ofereço consultas presenciais e também por telemedicina, inclusive como segunda opinião em casos com indicação cirúrgica. Clique no link abaixo para acessar o artigo completo e entender melhor os resultados deste estudo comparativo sobre a cirurgia de Latarjet. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39510342/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.