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BLOG DO DR. EDUARDO MALAVOLTA

Por Eduardo Malavolta 19 de novembro de 2024
Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia . O artigo "Surgical Treatment of Post-traumatic Elbow Stiffness by Wide Posterior Approach" reflete essa dedicação, nosso objetivo foi avaliar os resultados clínicos e a taxa de complicações em pacientes submetidos a um procedimento cirúrgico de liberação do cotovelo utilizando uma abordagem posterior, focando particularmente na rigidez que pode ocorrer após traumas. A rigidez do cotovelo é uma condição que pode causar dor e perda funcional , complicando a recuperação de pacientes que sofreram lesões ou cirurgias nessa articulação. Realizamos um estudo prospectivo com pacientes que foram submetidos a esse tipo de cirurgia em um único centro entre maio de 2013 e junho de 2018. O acesso ao cotovelo foi feito através da abordagem posterior, e os pacientes foram devidamente acompanhados por uma equipe de terapia ocupacional, participando de um protocolo de reabilitação padronizado que incluía o uso de órteses estáticas progressivas e dinâmicas. O resultado primário da pesquisa foi a amplitude de movimento de flexão e extensão do cotovelo após 6 meses do procedimento. Um total de 26 pacientes completou o acompanhamento mínimo de 6 meses. Os resultados mostraram que a amplitude média de flexão e extensão do cotovelo ao final de 6 meses foi de 98,3 ± 22,0°, resultando em um ganho médio de 40,0 ± 14,0° em relação ao período pré-operatório (p < 0,001). A média do ganho de flexão e extensão em 6 meses foi de 51,7% ± 17,1% (p < 0,001). A pronossupinação média após 6 meses foi de 129,0 ± 42,7° (p < 0,001). Inicialmente, metade dos pacientes apresentava rigidez moderada a severa, quantidade que caiu para apenas 7,7% após a cirurgia (p < 0,001). Os escores médios do Mayo Elbow Performance Score (MEPS) e do Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) foram de 74,4 ± 16,8 pontos e 31,7 ± 21,9 pontos, respectivamente (p < 0,001 em ambos os casos). A Escala Visual Analógica (VAS) para dor não apresentou diferença estatisticamente significativa em comparação ao período pré-operatório (p = 0,096). Observamos complicações em 6 pacientes (23%), mas nenhuma reoperação foi necessária. Concluímos que a liberação cirúrgica do cotovelo , quando associada a um protocolo de reabilitação, é uma técnica segura, com resultados satisfatórios e baixa taxa de complicações. Para pacientes que sofrem de rigidez no cotovelo ou quaisquer outras condições relacionadas, é essencial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, inclusive por telemedicina , e disponibilizo uma segunda opinião cirúrgica para suas preocupações. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações de nossos achados no manejo clínico da rigidez do cotovelo . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33093721/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 19 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações . Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero, investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 14 de novembro de 2024
Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo , e professor com foco em pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo "Clinical Outcome of Partial Repair of Irreparable Rotator Cuff Tears" . Neste estudo, avaliamos a eficácia do reparo parcial artroscópico em pacientes com lesões extensas do manguito rotador que não eram passíveis de reparo total. Essa condição é bastante desafiadora na prática ortopédica, pois lesões mais extensas do manguito rotador frequentemente resultam em dor crônica e limitações funcionais significativas. O objetivo principal foi avaliar os resultados funcionais dos pacientes em um período de 24 meses após o procedimento, utilizando a Escala de Avaliação Padronizada da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) como medida primária. Além disso, empregamos a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia (UCLA) e avaliamos subdomínios como satisfação, flexão anterior ativa e força de flexão anterior como medidas secundárias. Realizamos uma análise retrospectiva com 33 pacientes que se submeteram ao reparo artroscópico parcial. Os resultados mostraram um aumento significativo nas pontuações da ASES, que subiram de 39,7 ± 19,6 para 77,6 ± 17,4 ao final de 24 meses, com um valor de p < 0,001, indicando uma melhora funcional significativa. Da mesma forma, a pontuação da escala UCLA aumentou de 13,3 ± 5,5 para 27,9 ± 5,6 (p < 0,001). A taxa de satisfação dos pacientes foi elevada, alcançando 97% de contentamento com os resultados do tratamento. Verificamos também uma melhora na flexão anterior ativa, onde o número de pacientes com flexão superior a 150° aumentou de 12 (36,4%) para 25 (75,8%) (p = 0,002). Além disso, a quantidade de pacientes que relataram força normal ou boa em relação à flexão anterior elevou-se de 9 (27,3%) para 22 (66,7%) (p = 0,015). Em conclusão, o reparo parcial de lesões irreparáveis do manguito rotador leva a uma melhora significativa nos resultados funcionais, conforme avaliado pelas escalas ASES e UCLA. Este conhecimento é fundamental para o manejo de pacientes com fraturas complexas e fornece uma alternativa para aqueles que não podem ser submetidos a um reparo total. Para indivíduos que apresentam lesões do manguito rotador ou instabilidade do ombro , é crucial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnósticos precisos e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , garantindo também uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e compreender melhor as implicações dos resultados para a prática clínica. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35198121/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 13 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, é meu objetivo fornecer informações precisas e atualizadas sobre o tratamento e a prevenção de condições complexas dessas articulações. No contexto de lesões do ligamento esternoclavicular, nosso estudo recente aborda a resistência das estruturas ligamentares desse conjunto articular, um aspecto crucial para o planejamento cirúrgico, especialmente em casos de luxações agudas ou crônicas . A pesquisa envolveu 48 articulações de 24 cadáveres humanos, que foram divididas em quatro grupos de 12 articulações cada, simulando movimentos de retração, protrusão, depressão e elevação. A análise biomecânica focou nas falhas primárias e secundárias dessas estruturas ligamentares e comparou os parâmetros de resistência mecânica entre os movimentos realizados no mesmo plano, como depressão versus elevação e protrusão versus retração. Os resultados indicaram que o ligamento esternoclavicular posterior foi a estrutura mais afetada durante o teste de protrusão, enquanto o ligamento esternoclavicular anterior foi o mais comprometido durante retração e depressão. Por outro lado, o ligamento costoclavicular mostrou ser o mais afetado durante o movimento de elevação. Notamos que a resistência da articulação esternoclavicular foi significativamente maior durante os movimentos de protrusão em comparação com retração (P<0,05). Estes achados são essenciais para compreender as lesões típicas associadas aos diferentes tipos de movimento e são fundamentais para o planejamento cirúrgico em reconstruções ligamentares. Se você está enfrentando problemas relacionados a articulação esternoclavicular ou qualquer outra condição do ombro e cotovelo , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica , incluindo serviços de telemedicina , para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para acessar o artigo completo e obter uma visão detalhada sobre a biomecânica das lesões do ligamento esternoclavicular e suas implicações para a cirurgia. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25261174/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 11 de novembro de 2024
Como especialista em ombro e cotovelo , compartilho o artigo intitulado "Nonoperative Treatment for Displaced Proximal Humeral Fractures in Elderly Patients: Correlation Between Deviations and Clinical Outcomes" . Neste estudo, investigamos a eficácia do tratamento conservador em pacientes com mais de 60 anos que apresentaram fraturas deslocadas na região do úmero proximal, uma condição que pode resultar em dor significativa e limitações funcionais. O objetivo principal foi descrever os resultados funcionais após 12 meses de tratamento, utilizando a Escala de Avaliação da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES), e analisar se as diferentes classificações iniciais e medições radiográficas têm relação com os resultados clínicos. Avaliamos 40 pacientes que seguiram tratamento conservador e realizamos avaliações clínicas padronizadas nos períodos de 3, 6 e 12 meses. Utilizamos também outras escalas reconhecidas como a Constant-Murley e a Single Assessment Numeric Evaluation (SANE) para medir os desfechos clínicos. Entre as variáveis radiográficas analisadas estavam as classificações de Neer e Resch, a presença e o deslocamento de fraturas nas tuberosidades, a presença de fragmentação metafisária, lesões no periosto medial e desvios angulares e translacionais da cabeça do úmero nos planos coronal e sagital. Os resultados demonstraram que a pontuação média na escala ASES foi de 77,7 ± 23,2 para toda a amostra, com uma média de 68,7 ± 16 na escala Constant-Murley, que representa 82,6% em relação ao lado não afetado. Na escala SANE, a pontuação aos 12 meses foi de 84,8 ± 19. Nossos achados revelaram que a gravidade da classificação de Neer, a angulação da cabeça do úmero (medida pelo ângulo cabeça-diáfise), e a presença de fraturas nas duas tuberosidades influenciaram negativamente a pontuação ASES após 12 meses de tratamento. Concluímos que o tratamento não operatório das fraturas deslocadas da cabeça do úmero proximal em pacientes idosos resulta em bons resultados clínicos, no entanto, é importante ressaltar que fatores como o desvio angular da cabeça do úmero e a presença de fraturas nas tuberosidades podem impactar negativamente esses resultados. Para pacientes que apresentam fraturas deslocadas no ombro ou outras lesões no ombro , é fundamental buscar a avaliação de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e recomendações de tratamento apropriadas. Estou disponível para consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina , possibilitando uma segunda opinião cirúrgica . Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações desses resultados no manejo das fraturas do ombro. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35652030/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 8 de novembro de 2024
Como professor com foco em pesquisa científica e especialista em ombro e cotovelo , apresento o artigo intitulado "Does a subscapularis tear combined with a posterosuperior rotator cuff tear affect postoperative functional outcomes?" . Neste estudo, investigamos a importância clínica do músculo subescapular em pacientes submetidos a reparo artroscópico de lesões do manguito rotador . Embora o subescapular seja biomecanicamente crucial para a função do ombro , há uma lacuna na literatura sobre seus efeitos em resultados clínicos quando comparados a reparos isolados de lesões posterosuperiores. O objetivo do nosso estudo foi comparar os resultados funcionais em pacientes que passaram por reparo isolado de lesões posterosuperiores do manguito rotador e aqueles que tiveram lesões combinadas que incluíam o subescapular. Realizamos uma análise retrospectiva de pacientes que se submeteram a reparo artroscópico de lesões de espessura total do manguito rotador entre janeiro de 2013 e maio de 2017. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um grupo com reparo isolado das lesões posterosuperiores e outro com reparo das lesões combinadas envolvendo o músculo subescapular. Os resultados principais foram avaliados por meio das escalas American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) e University of California, Los Angeles (UCLA) após 24 meses do procedimento. Ao total, avaliamos 326 pacientes, sendo 194 com reparos isolados posterosuperiores e 132 com reparos que incluíam o subescapular. Ambos os grupos demonstraram melhorias significativas após a cirurgia (P < 0,001). Os resultados da escala ASES ao final de 24 meses mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos, com o grupo sem reparo no subescapular apresentando uma mediana de 90,0 (intervalo interquartil [IQR], 24,8) e o grupo com reparo no subescapular com uma mediana de 86,3 (IQR, 33,2), com P = 0,426. Da mesma forma, os resultados na escala UCLA também não mostraram diferenças significativas, com medianas de 33,0 (IQR, 6,0) e 32,5 (IQR, 8,8), respectivamente (P = 0,190). Além disso, a avaliação funcional pré-operatória também não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Em conclusão, os resultados funcionais aos 24 meses não diferiram entre pacientes que sofreram reparo isolado de lesões posterosuperiores e aqueles com reparo de lesões combinadas que envolveram o subescapular, de acordo com as escalas ASES e UCLA. Para pacientes que apresentam problemas relacionados ao manguito rotador ou instabilidade do ombro , é essencial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e orientações de tratamento adequadas. Estou à disposição para oferecer consultas e avaliações, incluindo serviços de telemedicina para que você possa obter uma segunda opinião cirúrgica . Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor os resultados encontrados.  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33190753/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 7 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, meu objetivo é oferecer insights e soluções eficazes para problemas complexos dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, exploramos um caso raro de fratura por estresse na base do acrômio , uma condição que geralmente se beneficia de tratamento conservador. No entanto, nosso paciente de 39 anos, um trabalhador manual, apresentou um caso atípico que necessitou de intervenção cirúrgica devido a sintomas persistentes e falha na consolidação da fratura. Este estudo descreve um novo mecanismo de lesão para fraturas por estresse na base do acrômio. A cirurgia realizada envolveu osteossíntese com placa e parafusos, evitando a necessidade de enxerto ósseo . O paciente mostrou resultados satisfatórios, com a resolução dos sintomas e recuperação adequada. Este caso é particularmente relevante para ortopedistas e especialistas em ombro e cotovelo , pois expande nosso entendimento sobre a abordagem cirúrgica em situações de fraturas por estresse que não respondem ao tratamento conservador. Se você está lidando com sintomas semelhantes ou deseja uma avaliação mais aprofundada sobre fraturas por estresse ou outras condições do ombro , recomendo consultar um especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , para fornecer uma segunda opinião cirúrgica e garantir o melhor tratamento possível. Clique no link para acessar o artigo completo e obter uma visão detalhada sobre o mecanismo de lesão e as opções de tratamento para fraturas por estresse na base do acrômio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25214395/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 5 de novembro de 2024
Ao longo dos anos, a pesquisa científica tem sido essencial para a evolução dos tratamentos em ortopedia . Neste artigo , "Does the supraspinatus tear pattern affect the results of the arthroscopic repair?" neste estudo, buscamos avaliar como diferentes padrões de ruptura do tendão do supraespinal impactam os resultados funcionais dos pacientes antes e após a cirurgia de reparo artroscópico completo do supraespinal. As rupturas do manguito rotador , particularmente as do supraespinal, são condições frequentemente encontradas em pacientes que se queixam de dor e limitação de movimento no ombro . A classificação dessas rupturas em padrões crescentes, L ou U pode influenciar a avaliação funcional do paciente, e este estudo pretende elucidar a importância dessa classificação. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo que comparou os pacientes com rupturas em forma de arco (crescent-shaped) com aqueles que apresentavam rupturas em forma de L ou U. Incluímos pacientes que foram submetidos ao reparo completo do supraespinal, excluindo aqueles com reparos do subescapular ou infraespinal, aqueles que passaram por cirurgia aberta ou que alcançaram apenas reparo parcial. Para avaliação funcional, utilizamos escalas bem reconhecidas na prática clínica, como a Escala de Avaliação do Ombro da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) e a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), que foram aplicadas uma semana antes e 24 meses após a cirurgia. No total, analisamos 167 ombros de 163 pacientes. No período pré-operatório, observamos que a escala ASES foi significativamente mais alta para o padrão crescent-shaped, com 43,5 ± 17,6 em comparação com 37,7 ± 13,8 no padrão L ou U (p = 0,034). A escala UCLA apresentou resultados semelhantes, com média de 15,2 ± 4,6 para o padrão crescent-shaped e 13,5 ± 3,6 para o L ou U (p = 0,028). No entanto, no pós-operatório, não houve diferença significativa entre os grupos. Usando a escala ASES, as rupturas crescentes tiveram média de 83,7 ± 18,7 pontos, enquanto os padrões L ou U apresentaram 82,9 ± 20,1 (p = 0,887). Os resultados pela escala UCLA foram de 30,9 ± 4,9 e 30,5 ± 5,6, respectivamente (p = 0,773). Em conclusão, os padrões crescent-shaped e L ou U de rupturas do supraespinal resultaram em resultados funcionais pós-operatórios semelhantes, embora os resultados funcionais pré-operatórios tenham sido superiores nas rupturas crescentes. Para pacientes que lidam com lesões no manguito rotador , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo serviços de telemedicina , garantindo também uma segunda opinião cirúrgica para sua segurança e tranquilidade. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33364653/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, e Professor Livre-docente da FMUSP, minha missão é promover o melhor diagnóstico e tratamento para condições que afetam o ombro e o cotovelo , como lesões do manguito rotador e instabilidade do ombro . Em nosso estudo recente, investigamos a correlação entre as medidas de largura e retração de lesões isoladas de tendão supraespinal, utilizando ressonância magnética (RM) e artroscopia , que é o padrão ouro de avaliação. O objetivo principal foi comparar as medições de lesões de tendão supraspinossitário feitas por RM com as obtidas por artroscopia, empregando uma escala contínua em milímetros. Analisamos 53 indivíduos com lesões isoladas do tendão supraspinossitário e retração menor que 30 mm, submetidos à artroscopia em nosso hospital. As medições de retração do tendão foram, em média, 12.60 ± 4.89 mm por artroscopia e 16.81 ± 6.29 mm por RM, mostrando uma correlação moderada (r = 0.643, p < 0.001) e uma diferença média de 4.21 mm. Quanto à largura da lesão, a média foi de 12.87 ± 4.15 mm por artroscopia e 14.19 ± 5.20 mm por RM, com uma correlação moderada (r = 0.526, p < 0.001) e uma diferença média de 1.32 mm, que não foi estatisticamente significativa (p = 0.109). Estes resultados indicam que tanto a RM quanto a artroscopia fornecem informações valiosas, mas com algumas diferenças nas medições, especialmente para a retração do tendão. Essa pesquisa é importante para ortopedistas e especialistas em ombro e cotovelo , pois ajuda a compreender melhor a precisão dos métodos de imagem na avaliação de lesões do tendão supraspinossitário. Para pacientes que experienciam sintomas relacionados ou que necessitam de uma segunda opinião sobre suas lesões, é recomendável consultar um especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , para fornecer a melhor orientação possível. Clique no link para acessar o artigo completo e explorar detalhadamente nossas descobertas sobre a correlação entre RM e artroscopia no diagnóstico de lesões do manguito rotador.  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25120232/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 31 de outubro de 2024
Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia . O artigo "Establishing minimal clinically important difference for the UCLA and ASES scores after rotator cuff repair" reflete essa dedicação. Este estudo aborda um aspecto crucial na avaliação dos resultados clínicos de cirurgias de reparo do manguito rotador : a Diferença Mínima Clinicamente Importante (MCID, na sigla em inglês). A MCID é uma ferramenta vital para determinar a relevância clínica de dados estatísticos, pois ajuda a entender se as mudanças nos escores de avaliação são percebidas pelo paciente como melhorias significativas na sua condição. Nossa hipótese inicial era de que diferenças específicas entre os escores pré-operatórios e pós-operatórios poderiam prever com precisão a percepção de melhoria e satisfação do paciente, como refletido pelas perguntas de ancoragem e baseadas em distribuição. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo com pacientes que se submeteram a reparo do manguito rotador , avaliando os resultados utilizando a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Formulário de Avaliação da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) antes e 12 meses após a cirurgia. Empregamos métodos baseados em ancoragem , distribuição e mudança mínima detectável (MDC) para realizar nossas análises. No total, avaliamos 289 ombros. Os resultados mostraram que a MCID para a escala de UCLA foi de 4,5 pontos usando o método da âncora, 2,5 pelo método de distribuição e 3,6 pela MDC. Observamos que pacientes com pontuação inicial maior que 20 apresentaram uma MCID menor (1,5, 1,1 e 1,7, respectivamente). Quanto ao escore ASES, a MCID foi de 6,1 pelo método de ancoragem, 10,5 com base no método de distribuição e 26,3 pela MDC. Para o grupo de pacientes cuja pontuação inicial estava acima do limite de 60, os valores obtidos foram 2,4, 4,9 e 13,6, respectivamente. Concluímos que o valor médio da MCID para o escore de ombro UCLA é de 3,5 pontos, variando de 2,5 pontos (método de distribuição) a 4,5 pontos (método da âncora). Para o escore ASES, o valor médio da MCID foi de 15,2 pontos, variando de 6,1 (método da âncora) a 26,3 (MDC). É importante ressaltar que grupos de pacientes com escores pré-operatórios mais altos mostraram valores de MCID mais baixos, o que deve ser considerado nas comparações pós-operatórias entre grupos de tratamento. Para pacientes que sofrem com problemas no manguito rotador ou outras condições do ombr o, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimento por telemedicina , permitindo também obter uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor a importância da MCID na avaliação de resultados clínicos após reparo do manguito rotador . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33746073/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 19 de novembro de 2024
Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia . O artigo "Surgical Treatment of Post-traumatic Elbow Stiffness by Wide Posterior Approach" reflete essa dedicação, nosso objetivo foi avaliar os resultados clínicos e a taxa de complicações em pacientes submetidos a um procedimento cirúrgico de liberação do cotovelo utilizando uma abordagem posterior, focando particularmente na rigidez que pode ocorrer após traumas. A rigidez do cotovelo é uma condição que pode causar dor e perda funcional , complicando a recuperação de pacientes que sofreram lesões ou cirurgias nessa articulação. Realizamos um estudo prospectivo com pacientes que foram submetidos a esse tipo de cirurgia em um único centro entre maio de 2013 e junho de 2018. O acesso ao cotovelo foi feito através da abordagem posterior, e os pacientes foram devidamente acompanhados por uma equipe de terapia ocupacional, participando de um protocolo de reabilitação padronizado que incluía o uso de órteses estáticas progressivas e dinâmicas. O resultado primário da pesquisa foi a amplitude de movimento de flexão e extensão do cotovelo após 6 meses do procedimento. Um total de 26 pacientes completou o acompanhamento mínimo de 6 meses. Os resultados mostraram que a amplitude média de flexão e extensão do cotovelo ao final de 6 meses foi de 98,3 ± 22,0°, resultando em um ganho médio de 40,0 ± 14,0° em relação ao período pré-operatório (p < 0,001). A média do ganho de flexão e extensão em 6 meses foi de 51,7% ± 17,1% (p < 0,001). A pronossupinação média após 6 meses foi de 129,0 ± 42,7° (p < 0,001). Inicialmente, metade dos pacientes apresentava rigidez moderada a severa, quantidade que caiu para apenas 7,7% após a cirurgia (p < 0,001). Os escores médios do Mayo Elbow Performance Score (MEPS) e do Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) foram de 74,4 ± 16,8 pontos e 31,7 ± 21,9 pontos, respectivamente (p < 0,001 em ambos os casos). A Escala Visual Analógica (VAS) para dor não apresentou diferença estatisticamente significativa em comparação ao período pré-operatório (p = 0,096). Observamos complicações em 6 pacientes (23%), mas nenhuma reoperação foi necessária. Concluímos que a liberação cirúrgica do cotovelo , quando associada a um protocolo de reabilitação, é uma técnica segura, com resultados satisfatórios e baixa taxa de complicações. Para pacientes que sofrem de rigidez no cotovelo ou quaisquer outras condições relacionadas, é essencial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, inclusive por telemedicina , e disponibilizo uma segunda opinião cirúrgica para suas preocupações. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações de nossos achados no manejo clínico da rigidez do cotovelo . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33093721/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 19 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações . Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero, investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 14 de novembro de 2024
Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo , e professor com foco em pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo "Clinical Outcome of Partial Repair of Irreparable Rotator Cuff Tears" . Neste estudo, avaliamos a eficácia do reparo parcial artroscópico em pacientes com lesões extensas do manguito rotador que não eram passíveis de reparo total. Essa condição é bastante desafiadora na prática ortopédica, pois lesões mais extensas do manguito rotador frequentemente resultam em dor crônica e limitações funcionais significativas. O objetivo principal foi avaliar os resultados funcionais dos pacientes em um período de 24 meses após o procedimento, utilizando a Escala de Avaliação Padronizada da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) como medida primária. Além disso, empregamos a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia (UCLA) e avaliamos subdomínios como satisfação, flexão anterior ativa e força de flexão anterior como medidas secundárias. Realizamos uma análise retrospectiva com 33 pacientes que se submeteram ao reparo artroscópico parcial. Os resultados mostraram um aumento significativo nas pontuações da ASES, que subiram de 39,7 ± 19,6 para 77,6 ± 17,4 ao final de 24 meses, com um valor de p < 0,001, indicando uma melhora funcional significativa. Da mesma forma, a pontuação da escala UCLA aumentou de 13,3 ± 5,5 para 27,9 ± 5,6 (p < 0,001). A taxa de satisfação dos pacientes foi elevada, alcançando 97% de contentamento com os resultados do tratamento. Verificamos também uma melhora na flexão anterior ativa, onde o número de pacientes com flexão superior a 150° aumentou de 12 (36,4%) para 25 (75,8%) (p = 0,002). Além disso, a quantidade de pacientes que relataram força normal ou boa em relação à flexão anterior elevou-se de 9 (27,3%) para 22 (66,7%) (p = 0,015). Em conclusão, o reparo parcial de lesões irreparáveis do manguito rotador leva a uma melhora significativa nos resultados funcionais, conforme avaliado pelas escalas ASES e UCLA. Este conhecimento é fundamental para o manejo de pacientes com fraturas complexas e fornece uma alternativa para aqueles que não podem ser submetidos a um reparo total. Para indivíduos que apresentam lesões do manguito rotador ou instabilidade do ombro , é crucial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnósticos precisos e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , garantindo também uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e compreender melhor as implicações dos resultados para a prática clínica. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35198121/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 13 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, é meu objetivo fornecer informações precisas e atualizadas sobre o tratamento e a prevenção de condições complexas dessas articulações. No contexto de lesões do ligamento esternoclavicular, nosso estudo recente aborda a resistência das estruturas ligamentares desse conjunto articular, um aspecto crucial para o planejamento cirúrgico, especialmente em casos de luxações agudas ou crônicas . A pesquisa envolveu 48 articulações de 24 cadáveres humanos, que foram divididas em quatro grupos de 12 articulações cada, simulando movimentos de retração, protrusão, depressão e elevação. A análise biomecânica focou nas falhas primárias e secundárias dessas estruturas ligamentares e comparou os parâmetros de resistência mecânica entre os movimentos realizados no mesmo plano, como depressão versus elevação e protrusão versus retração. Os resultados indicaram que o ligamento esternoclavicular posterior foi a estrutura mais afetada durante o teste de protrusão, enquanto o ligamento esternoclavicular anterior foi o mais comprometido durante retração e depressão. Por outro lado, o ligamento costoclavicular mostrou ser o mais afetado durante o movimento de elevação. Notamos que a resistência da articulação esternoclavicular foi significativamente maior durante os movimentos de protrusão em comparação com retração (P<0,05). Estes achados são essenciais para compreender as lesões típicas associadas aos diferentes tipos de movimento e são fundamentais para o planejamento cirúrgico em reconstruções ligamentares. Se você está enfrentando problemas relacionados a articulação esternoclavicular ou qualquer outra condição do ombro e cotovelo , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica , incluindo serviços de telemedicina , para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para acessar o artigo completo e obter uma visão detalhada sobre a biomecânica das lesões do ligamento esternoclavicular e suas implicações para a cirurgia. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25261174/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 11 de novembro de 2024
Como especialista em ombro e cotovelo , compartilho o artigo intitulado "Nonoperative Treatment for Displaced Proximal Humeral Fractures in Elderly Patients: Correlation Between Deviations and Clinical Outcomes" . Neste estudo, investigamos a eficácia do tratamento conservador em pacientes com mais de 60 anos que apresentaram fraturas deslocadas na região do úmero proximal, uma condição que pode resultar em dor significativa e limitações funcionais. O objetivo principal foi descrever os resultados funcionais após 12 meses de tratamento, utilizando a Escala de Avaliação da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES), e analisar se as diferentes classificações iniciais e medições radiográficas têm relação com os resultados clínicos. Avaliamos 40 pacientes que seguiram tratamento conservador e realizamos avaliações clínicas padronizadas nos períodos de 3, 6 e 12 meses. Utilizamos também outras escalas reconhecidas como a Constant-Murley e a Single Assessment Numeric Evaluation (SANE) para medir os desfechos clínicos. Entre as variáveis radiográficas analisadas estavam as classificações de Neer e Resch, a presença e o deslocamento de fraturas nas tuberosidades, a presença de fragmentação metafisária, lesões no periosto medial e desvios angulares e translacionais da cabeça do úmero nos planos coronal e sagital. Os resultados demonstraram que a pontuação média na escala ASES foi de 77,7 ± 23,2 para toda a amostra, com uma média de 68,7 ± 16 na escala Constant-Murley, que representa 82,6% em relação ao lado não afetado. Na escala SANE, a pontuação aos 12 meses foi de 84,8 ± 19. Nossos achados revelaram que a gravidade da classificação de Neer, a angulação da cabeça do úmero (medida pelo ângulo cabeça-diáfise), e a presença de fraturas nas duas tuberosidades influenciaram negativamente a pontuação ASES após 12 meses de tratamento. Concluímos que o tratamento não operatório das fraturas deslocadas da cabeça do úmero proximal em pacientes idosos resulta em bons resultados clínicos, no entanto, é importante ressaltar que fatores como o desvio angular da cabeça do úmero e a presença de fraturas nas tuberosidades podem impactar negativamente esses resultados. Para pacientes que apresentam fraturas deslocadas no ombro ou outras lesões no ombro , é fundamental buscar a avaliação de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e recomendações de tratamento apropriadas. Estou disponível para consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina , possibilitando uma segunda opinião cirúrgica . Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações desses resultados no manejo das fraturas do ombro. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35652030/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 8 de novembro de 2024
Como professor com foco em pesquisa científica e especialista em ombro e cotovelo , apresento o artigo intitulado "Does a subscapularis tear combined with a posterosuperior rotator cuff tear affect postoperative functional outcomes?" . Neste estudo, investigamos a importância clínica do músculo subescapular em pacientes submetidos a reparo artroscópico de lesões do manguito rotador . Embora o subescapular seja biomecanicamente crucial para a função do ombro , há uma lacuna na literatura sobre seus efeitos em resultados clínicos quando comparados a reparos isolados de lesões posterosuperiores. O objetivo do nosso estudo foi comparar os resultados funcionais em pacientes que passaram por reparo isolado de lesões posterosuperiores do manguito rotador e aqueles que tiveram lesões combinadas que incluíam o subescapular. Realizamos uma análise retrospectiva de pacientes que se submeteram a reparo artroscópico de lesões de espessura total do manguito rotador entre janeiro de 2013 e maio de 2017. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um grupo com reparo isolado das lesões posterosuperiores e outro com reparo das lesões combinadas envolvendo o músculo subescapular. Os resultados principais foram avaliados por meio das escalas American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) e University of California, Los Angeles (UCLA) após 24 meses do procedimento. Ao total, avaliamos 326 pacientes, sendo 194 com reparos isolados posterosuperiores e 132 com reparos que incluíam o subescapular. Ambos os grupos demonstraram melhorias significativas após a cirurgia (P < 0,001). Os resultados da escala ASES ao final de 24 meses mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos, com o grupo sem reparo no subescapular apresentando uma mediana de 90,0 (intervalo interquartil [IQR], 24,8) e o grupo com reparo no subescapular com uma mediana de 86,3 (IQR, 33,2), com P = 0,426. Da mesma forma, os resultados na escala UCLA também não mostraram diferenças significativas, com medianas de 33,0 (IQR, 6,0) e 32,5 (IQR, 8,8), respectivamente (P = 0,190). Além disso, a avaliação funcional pré-operatória também não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Em conclusão, os resultados funcionais aos 24 meses não diferiram entre pacientes que sofreram reparo isolado de lesões posterosuperiores e aqueles com reparo de lesões combinadas que envolveram o subescapular, de acordo com as escalas ASES e UCLA. Para pacientes que apresentam problemas relacionados ao manguito rotador ou instabilidade do ombro , é essencial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico preciso e orientações de tratamento adequadas. Estou à disposição para oferecer consultas e avaliações, incluindo serviços de telemedicina para que você possa obter uma segunda opinião cirúrgica . Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor os resultados encontrados.  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33190753/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 7 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, meu objetivo é oferecer insights e soluções eficazes para problemas complexos dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, exploramos um caso raro de fratura por estresse na base do acrômio , uma condição que geralmente se beneficia de tratamento conservador. No entanto, nosso paciente de 39 anos, um trabalhador manual, apresentou um caso atípico que necessitou de intervenção cirúrgica devido a sintomas persistentes e falha na consolidação da fratura. Este estudo descreve um novo mecanismo de lesão para fraturas por estresse na base do acrômio. A cirurgia realizada envolveu osteossíntese com placa e parafusos, evitando a necessidade de enxerto ósseo . O paciente mostrou resultados satisfatórios, com a resolução dos sintomas e recuperação adequada. Este caso é particularmente relevante para ortopedistas e especialistas em ombro e cotovelo , pois expande nosso entendimento sobre a abordagem cirúrgica em situações de fraturas por estresse que não respondem ao tratamento conservador. Se você está lidando com sintomas semelhantes ou deseja uma avaliação mais aprofundada sobre fraturas por estresse ou outras condições do ombro , recomendo consultar um especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , para fornecer uma segunda opinião cirúrgica e garantir o melhor tratamento possível. Clique no link para acessar o artigo completo e obter uma visão detalhada sobre o mecanismo de lesão e as opções de tratamento para fraturas por estresse na base do acrômio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25214395/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 5 de novembro de 2024
Ao longo dos anos, a pesquisa científica tem sido essencial para a evolução dos tratamentos em ortopedia . Neste artigo , "Does the supraspinatus tear pattern affect the results of the arthroscopic repair?" neste estudo, buscamos avaliar como diferentes padrões de ruptura do tendão do supraespinal impactam os resultados funcionais dos pacientes antes e após a cirurgia de reparo artroscópico completo do supraespinal. As rupturas do manguito rotador , particularmente as do supraespinal, são condições frequentemente encontradas em pacientes que se queixam de dor e limitação de movimento no ombro . A classificação dessas rupturas em padrões crescentes, L ou U pode influenciar a avaliação funcional do paciente, e este estudo pretende elucidar a importância dessa classificação. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo que comparou os pacientes com rupturas em forma de arco (crescent-shaped) com aqueles que apresentavam rupturas em forma de L ou U. Incluímos pacientes que foram submetidos ao reparo completo do supraespinal, excluindo aqueles com reparos do subescapular ou infraespinal, aqueles que passaram por cirurgia aberta ou que alcançaram apenas reparo parcial. Para avaliação funcional, utilizamos escalas bem reconhecidas na prática clínica, como a Escala de Avaliação do Ombro da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) e a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), que foram aplicadas uma semana antes e 24 meses após a cirurgia. No total, analisamos 167 ombros de 163 pacientes. No período pré-operatório, observamos que a escala ASES foi significativamente mais alta para o padrão crescent-shaped, com 43,5 ± 17,6 em comparação com 37,7 ± 13,8 no padrão L ou U (p = 0,034). A escala UCLA apresentou resultados semelhantes, com média de 15,2 ± 4,6 para o padrão crescent-shaped e 13,5 ± 3,6 para o L ou U (p = 0,028). No entanto, no pós-operatório, não houve diferença significativa entre os grupos. Usando a escala ASES, as rupturas crescentes tiveram média de 83,7 ± 18,7 pontos, enquanto os padrões L ou U apresentaram 82,9 ± 20,1 (p = 0,887). Os resultados pela escala UCLA foram de 30,9 ± 4,9 e 30,5 ± 5,6, respectivamente (p = 0,773). Em conclusão, os padrões crescent-shaped e L ou U de rupturas do supraespinal resultaram em resultados funcionais pós-operatórios semelhantes, embora os resultados funcionais pré-operatórios tenham sido superiores nas rupturas crescentes. Para pacientes que lidam com lesões no manguito rotador , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo serviços de telemedicina , garantindo também uma segunda opinião cirúrgica para sua segurança e tranquilidade. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33364653/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de novembro de 2024
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, e Professor Livre-docente da FMUSP, minha missão é promover o melhor diagnóstico e tratamento para condições que afetam o ombro e o cotovelo , como lesões do manguito rotador e instabilidade do ombro . Em nosso estudo recente, investigamos a correlação entre as medidas de largura e retração de lesões isoladas de tendão supraespinal, utilizando ressonância magnética (RM) e artroscopia , que é o padrão ouro de avaliação. O objetivo principal foi comparar as medições de lesões de tendão supraspinossitário feitas por RM com as obtidas por artroscopia, empregando uma escala contínua em milímetros. Analisamos 53 indivíduos com lesões isoladas do tendão supraspinossitário e retração menor que 30 mm, submetidos à artroscopia em nosso hospital. As medições de retração do tendão foram, em média, 12.60 ± 4.89 mm por artroscopia e 16.81 ± 6.29 mm por RM, mostrando uma correlação moderada (r = 0.643, p < 0.001) e uma diferença média de 4.21 mm. Quanto à largura da lesão, a média foi de 12.87 ± 4.15 mm por artroscopia e 14.19 ± 5.20 mm por RM, com uma correlação moderada (r = 0.526, p < 0.001) e uma diferença média de 1.32 mm, que não foi estatisticamente significativa (p = 0.109). Estes resultados indicam que tanto a RM quanto a artroscopia fornecem informações valiosas, mas com algumas diferenças nas medições, especialmente para a retração do tendão. Essa pesquisa é importante para ortopedistas e especialistas em ombro e cotovelo , pois ajuda a compreender melhor a precisão dos métodos de imagem na avaliação de lesões do tendão supraspinossitário. Para pacientes que experienciam sintomas relacionados ou que necessitam de uma segunda opinião sobre suas lesões, é recomendável consultar um especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina , para fornecer a melhor orientação possível. Clique no link para acessar o artigo completo e explorar detalhadamente nossas descobertas sobre a correlação entre RM e artroscopia no diagnóstico de lesões do manguito rotador.  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25120232/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 31 de outubro de 2024
Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia . O artigo "Establishing minimal clinically important difference for the UCLA and ASES scores after rotator cuff repair" reflete essa dedicação. Este estudo aborda um aspecto crucial na avaliação dos resultados clínicos de cirurgias de reparo do manguito rotador : a Diferença Mínima Clinicamente Importante (MCID, na sigla em inglês). A MCID é uma ferramenta vital para determinar a relevância clínica de dados estatísticos, pois ajuda a entender se as mudanças nos escores de avaliação são percebidas pelo paciente como melhorias significativas na sua condição. Nossa hipótese inicial era de que diferenças específicas entre os escores pré-operatórios e pós-operatórios poderiam prever com precisão a percepção de melhoria e satisfação do paciente, como refletido pelas perguntas de ancoragem e baseadas em distribuição. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo com pacientes que se submeteram a reparo do manguito rotador , avaliando os resultados utilizando a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Formulário de Avaliação da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) antes e 12 meses após a cirurgia. Empregamos métodos baseados em ancoragem , distribuição e mudança mínima detectável (MDC) para realizar nossas análises. No total, avaliamos 289 ombros. Os resultados mostraram que a MCID para a escala de UCLA foi de 4,5 pontos usando o método da âncora, 2,5 pelo método de distribuição e 3,6 pela MDC. Observamos que pacientes com pontuação inicial maior que 20 apresentaram uma MCID menor (1,5, 1,1 e 1,7, respectivamente). Quanto ao escore ASES, a MCID foi de 6,1 pelo método de ancoragem, 10,5 com base no método de distribuição e 26,3 pela MDC. Para o grupo de pacientes cuja pontuação inicial estava acima do limite de 60, os valores obtidos foram 2,4, 4,9 e 13,6, respectivamente. Concluímos que o valor médio da MCID para o escore de ombro UCLA é de 3,5 pontos, variando de 2,5 pontos (método de distribuição) a 4,5 pontos (método da âncora). Para o escore ASES, o valor médio da MCID foi de 15,2 pontos, variando de 6,1 (método da âncora) a 26,3 (MDC). É importante ressaltar que grupos de pacientes com escores pré-operatórios mais altos mostraram valores de MCID mais baixos, o que deve ser considerado nas comparações pós-operatórias entre grupos de tratamento. Para pacientes que sofrem com problemas no manguito rotador ou outras condições do ombr o, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimento por telemedicina , permitindo também obter uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor a importância da MCID na avaliação de resultados clínicos após reparo do manguito rotador . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33746073/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
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