Ao longo dos anos, a pesquisa científica tem sido essencial para a evolução dos tratamentos em
ortopedia. Neste artigo
"Locking intramedullary nails compared with locking plates for two- and three-part proximal humeral surgical neck fractures: a randomized controlled trial". Este estudo é fundamental para entender as melhores abordagens no tratamento de fraturas proximais do úmero, que são lesões comuns, especialmente entre a população idosa.
Realizamos com um ensaio clínico randomizado, onde 72 pacientes com fraturas proximais do
úmero classificadas como 2 ou 3 partes foram selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo recebeu fixação com haste intramedular bloqueada, enquanto o outro foi tratado com placas bloqueadas. O objetivo primário de nosso estudo foi avaliar o escore Constant-Murley aos 12 meses após a cirurgia, uma ferramenta importante para medir a função do ombro. Como objetivos secundários, analisamos outros aspectos, incluindo a pontuação da Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), a medida da dor através da escala visual analógica (VAS), a amplitude de movimento passivo do
ombro, o ângulo cabeça-diáfise e as taxas de complicações.
Com a análise dos dados, não observamos diferenças significativas entre os grupos no escore Constant-Murley ao final de 12 meses, onde o grupo com haste intramedular teve uma média de 70,3 pontos em comparação com 71,5 pontos do grupo com placas (P = 0,750). Além disso, nos escores DASH e nas medidas de VAS, não encontramos variações significativas ao longo do acompanhamento, exceto para a rotação medial aos 6 meses. O ângulo cabeça-diáfise foi equivalente entre os dois grupos aos 12 meses. Porém, identificamos diferenças significativas nas taxas totais de complicações ao longo de 12 meses (P = 0,002), e nas taxas de reoperação (P = 0,041), indicando que o grupo com hastes intramedulares teve um maior número de complicações. Apesar de não registrarmos diferenças significativas na taxa de lesões do manguito rotador (P = 0,672), as informações coletadas sugerem que tanto a fixação com hastes quanto a com placas resultaram em resultados clínicos e radiográficos semelhantes, embora as taxas de complicações e reoperações tenham sido mais elevadas no grupo da técnica com pregos. Esta pesquisa é valiosa para a prática clínica, pois ajuda
ortopedistas a tomarem decisões informadas sobre o tratamento de fraturas proximais do
úmero. Pacientes que enfrentam
fraturas ou
dores no ombro devem consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico e opções de tratamento adequadas. Estou à disposição para oferecer consultas e avaliações, incluindo atendimento por
telemedicina, possibilitando uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link do
artigo para se aprofundar nos detalhes deste estudo e entender melhor as implicações dos resultados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27085296/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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