Luxação acromioclavicular é a perda de congruência entre a clavícula e o acrômio. Essa articulação é estabilizada por um ligamentos entre a clavícula e o acrômio e ligamentos entre o coracoide e a clavícula, que podem ser rompidos em traumas, em especial quedas sobre o ombro, causando a luxação acromioclavicular (LAC).
O sintoma mais comum é a dor na articulação acromioclavicular. É possível observar também, em especial nos casos mais graves, a deformidade do ombro, com a clavícula ficando mais alta.
A radiografia serve tanto para confirmar o diagnóstico como para avaliar a gravidade. A comparação com o lado sadio é importante. No lado acometido, a articulação fica desalinhada e o espaço entre o coracoide e a clavícula aumenta.
As LACs são classificadas de acordo com o acometimento dos ligamentos e o grau de deslocamento da clavícula. Conforme progride a classificação o caso se agrava.
Nos casos leves (tipos I, II e maioria dos III), onde a clavícula sofre um pequeno deslocamento, o tratamento não é cirúrgico, com imobilização com tipoia seguida por fisioterapia para ganho dos movimentos e fortalecimento.
Nos casos graves (alguns dos tipo III, além dos tipos IV, V, IV), é necessário o tratamento cirúrgico.
Várias técnicas são possíveis, mas o princípio geral é fixar a clavícula ao processo coracoide. As três principais formas de realizar a fixação são o uso de endobutton, amarrilho ou âncoras. A cirurgia pode ser feita de maneira aberta ou por artroscopia. Quando indicado o tratamento cirúrgico, o ideal é realizar o procedimento nas primeiras 3 semanas.
Quando o paciente apresenta uma LAC crônica (luxação ocorrida há mais de 1 mês) esses procedimentos citados acima não são suficientes de maneira isolada. Nesses casos é indicado o uso de um reforço com um ligamento ou tendão. Esse tecido pode ser obtido no próprio ombro, através da mesma incisão (ligamento coracoacromial), ou do joelho (tendão semitendíneo). O tendão obtido do joelho tem maior resistência, sendo o preferido pela maioria dos cirurgiões.
Após a cirurgia é necessária a imobilização por 6 semanas, seguida de fisioterapia para ganho dos movimentos e fortalecimento.
Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e
posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho
mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como
membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes.
Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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