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Orientações para Cirurgia

orientações para o paciente

Antes da cirurgia

Jejum

Você deve permanecer em jejum completo (não ingerir sólidos ou líquidos) por 8 horas antes do procedimento cirúrgico. Os medicamentos de uso contínuo (para pressão alta ou diabetes, por exemplo) devem ser tomados com uma quantidade mínima de água. Caso você tome remédios que alterem a coagulação do sangue (AAS, Marevan, Gingko Biloba) informe o seu médico. Esses medicamentos precisam ser interrompidos antes da cirurgia.


Internação

Você deve se apresentar ao setor de internação do hospital com pelo menos 2 horas de antecedência em relação à hora da cirurgia.


Exames e avaliação clínica

Leve todos os exames realizados (exames de sangue, radiografias, tomografia, ressonância). Quando tiver sido solicitado avaliação com cardiologista ou outro médico, ela também deve ser levada. Isso é muito importante para a equipe cirúrgica e anestésica.


Tipoia

Após a maioria das cirurgias realizadas no ombro ou no cotovelo, é necessário o uso de uma tipoia. Nem todos os hospitais fornecem esse item ao paciente. Portanto, se informe sobre isso e, se necessário, leve sua tipoia.

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Depois da cirurgia

Medicação

Mantenha o uso das medicações usadas habitualmente. Para dor, utilize somente os remédios orientados no momento da alta.


Alimentação

Você pode se alimentar como de costume, sem restrições decorrentes da cirurgia.


Curativo

No caso de artroscopias, é recomendável que o curativo permaneça coberto por 5 a 7 dias, e nas cirurgias abertas, de 7 a 14 dias. Enquanto permanecer com o curativo fechado, cubra o mesmo com um filme plástico antes de entrar no banho (se ele for impermeável, isso não é necessário). Caso o curativo molhe ou descole durante o banho, troque por um novo, utilizando gaze e micropore. Após a retirada do curativo, a área deve ser lavada com água e sabonete durante o banho, e seca após com uma toalha limpa. A cicatriz não deve ser exposta ao sol.


Tipoia

A tipoia deve ser mantida pelo tempo recomendado na ocasião da alta. Este tempo, para a maioria dos procedimentos, fica entre 4 e 6 semanas. Você deve permanecer com ela durante todo o dia, inclusive para dormir. A tipoia pode ser retirada somente para o banho, e então substituída por outro apoio para o braço, como uma faixa. Dependendo da cirurgia, você será orientado para retirá-la algumas vezes ao dia e realizar movimentos com o ombro ou com o cotovelo.


Atividades gerais

Você não deve dirigir enquanto estiver com a tipoia, mesmo que o carro tenha câmbio automático. O tempo para voltar a dirigir varia conforme o caso, mas costuma ser em torno de 45 dias para a maioria dos pacientes.


Evite dormir sobre o ombro operado.

Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, estou constantemente envolvido em pesquisas que buscam aprimorar os resultados do tratamento das lesões do manguito rotador . Em nosso recente estudo, focamos na identificação de fatores prognósticos para os resultados funcionais pós-operatórios em pacientes submetidos a reparo do manguito rotador . Avaliamos uma série de casos retrospectiva que incluiu 131 pacientes, utilizando a pontuação UCLA para mensurar a função do ombro antes e 12 meses após a cirurgia. Também realizamos exames de ressonância magnética pré-operatória para avaliar as variáveis relacionadas à lesão e ao tratamento. Nossos resultados mostraram uma melhoria significativa na pontuação UCLA, que aumentou de uma média de 13,17 ± 3,77 para 28,73 ± 6,09 após 12 meses (p<0,001). Observamos que 65,7% dos pacientes apresentaram resultados bons e excelentes. A análise revelou que a idade (r= 0,232, p= 0,004) e a reparabilidade das lesões posterosuperiores (r= 0,151, p= 0,043) estavam correlacionadas com a avaliação funcional aos 12 meses. No entanto, após análise de regressão linear múltipla, somente a idade se mostrou um fator preditivo independente associado a melhores resultados clínicos segundo a pontuação UCLA (p = 0,008). Esses achados sugerem que, apesar de uma melhoria global significativa na função do ombro após a cirurgia, a idade é um fator importante que influencia os resultados funcionais, sendo que pacientes mais velhos tendem a apresentar melhores resultados clínicos. Se você está considerando o tratamento cirúrgico para lesões do manguito rotador ou enfrenta dificuldades funcionais no ombro , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para uma avaliação adequada e um plano de tratamento eficaz. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina e segunda opinião cirúrgica, para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter uma visão detalhada sobre os fatores prognósticos e os resultados do tratamento cirúrgico das lesões do manguito rotador. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26207092/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
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