Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em
ortopedia. O artigo
"Tomographic evaluation of Hill-Sachs lesions: is there a correlation between different methods of measurement? reflete essa dedicação, neste estudo, abordamos uma questão crucial na avaliação de lesões que ocorrem em pacientes com instabilidade anterior do ombro, especialmente as lesões Hill-Sachs, que são fraturas secundárias causadas pelo impacto do úmero na borda glenoidal durante episódios de luxação.
Estas lesões podem influenciar significativamente os resultados do tratamento e a estabilidade do ombro. O objetivo principal do nosso estudo foi investigar a correlação entre diversos métodos de medição das lesões de Hill-Sachs e também avaliar a relação entre a perda óssea glenoidal e as várias medidas das lesões Hill-Sachs, além de analisar a confiabilidade interobservador dessas medições. Para isso, realizamos uma avaliação de tomografias computadorizadas (TC) ou artro-TC de indivíduos com luxação glenohumeral anterior recorrente. As imagens foram analisadas de forma independente por dois examinadores, que avaliaram os parâmetros das lesões de Hill-Sachs, como largura e profundidade das lesões nos planos axial e coronal, a perda do arco articular no plano axial e a porcentagem de perda óssea glenoidal no plano sagital.
No total, analisamos as tomografias de 50 ombros. Observamos que a porcentagem de perda do arco articular e a largura da lesão de Hill-Sachs no plano axial foram as únicas medições que apresentaram uma correlação forte (r = 0,83; P < 0,001). Os valores relativos ao coeficiente de correlação referentes à profundidade da
lesão
de Hill-Sachs no plano coronal foram os mais baixos. A maioria das medições apresentou correlação moderada. Em relação à confiabilidade entre os examinadores, foi boa para todas as medições, exceto para a largura e profundidade da lesão de Hill-Sachs no plano coronal, onde a confiabilidade foi moderada. Em conclusão, as medições de perda do arco articular e a largura da lesão de Hill-Sachs no plano axial demonstraram uma forte correlação, enquanto a confiabilidade entre os examinadores, em relação à perda do arco articular e à largura e profundidade da lesão de Hill-Sachs no plano axial e à perda óssea glenoidal, foi considerada boa. Esses resultados são valiosos para
ortopedistas que lidam com a avaliação e tratamento de lesões do manguito rotador e instabilidade do ombro. Para pacientes que apresentam sintomas como
dor no ombro e limitação de movimento, é essencial consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnóstico e opções de tratamento adequadas. Estou disponível para consultas e avaliações, bem como atendimentos por telemedicina,
oferecendo uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no link
do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos achados na prática clínica.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26924834/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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