Epicondilite Medial

Tratamento para epicondilite medial em são paulo


O que é a epicondilite medial e porque ela tem esse nome?

A epicondilite medial é conhecida também como "cotovelo de golfista" pela alta incidência em praticantes desse esporte. É mais rara do que a epicondilite lateral. Ela pode ser causada por vários fatores, entre eles esforços repetitivos ou trauma.


O úmero tem duas protuberâncias próximo do cotovelo, os epicôndilos lateral e medial. A epicondilite medial é a inflamação dos tendões que se origina no epicôndilo medial. Eles são responsáveis pelo movimento de fletir o punho e rodar a palma para baixo (pronação).

Um diagrama do epicôndilo lateral e do epicôndilo medial do cotovelo.

Identificando os sintomas da epicondilite medial

O sintoma mais comum é dor na parte medial do cotovelo. A dor costuma piorar nos esforços e na prática de atividades esportivas.

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Quais exames são necessários para o diagnóstico?

O exame clínico é suficiente para chegar ao diagnóstico na maioria das vezes. O ultrassom e a ressonância magnética servem para confirmar o diagnóstico e excluir possíveis lesões associadas.

Qual o tratamento da epicondilite medial?

O tratamento consiste em medicações e fisioterapia, além de evitar atividades esportivas e no trabalho que propiciem o agravamento do problema. No caso dos atletas, a adequação da técnica e do material esportivo costumam ajudar. As medicações, dependendo da intensidade dos sintomas, podem ser por via oral, injeções intramusculares ou infiltrações. A fisioterapia geralmente contempla medidas de alívio da dor, alongamento e fortalecimento. 


Na maioria das vezes a doença se resolve sem a necessidade de cirurgia. Pode demorar até 1 ano para ocorrer a resolução completa dos sintomas.

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Uma ilustração do cotovelo de uma pessoa com uma seta apontando para o local da dor
Uma imagem em preto e branco de uma junta com uma seta laranja apontando para ela.

Quando é necessária a cirurgia?

Quando as medidas acima não surtem efeito, pode ser indicada uma cirurgia, na qual é feita uma limpeza no tendão degenerado. Esta cirurgia pode ser feita por via aberta ou por artroscopia, e é realizada a ressecção da porção doente do tendão.

Atenção!

Observe se você tem formigamento na mão!

Uma complicação possível da epicondilite medial é o acometimento do nervo ulnar devido a sua proximidade com ele. Esse nervo é aquele que causa a sensação de choque quando batemos o cotovelo. Caso você apresente formigamento constante na mão, especialmente nos dedos mínimo e anular, isso pode ser devido ao nervo ulnar. Casos com compressão do nervo ulnar podem necessitar de cirurgia, onde além de se fazer o desbridamento do tendão é feita a descompressão do nervo.

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Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 1 de agosto de 2025
Como ortopedista de ombro e cotovelo e professor da FMUSP , tenho acompanhado de perto os avanços nas técnicas cirúrgicas para tratar a instabilidade anterior do ombro. O procedimento de Latarjet , em sua versão original descrita por Patte, é consagrado por sua eficácia. No entanto, com o objetivo de reduzir complicações e tornar a reabilitação mais tranquila, surgiram modificações técnicas importantes — como a abordagem artroscópica e o uso de botões corticais para fixação do enxerto coracoide. Neste artigo científico, publicado em colaboração com colegas de outros centros, comparamos diretamente duas variações da cirurgia de Latarjet: a técnica tradicional com parafusos por via aberta e a técnica mais moderna, artroscopias , com fixação por botões corticais. Avaliamos pacientes operados com ambas as técnicas e acompanhados por pelo menos dois anos, analisando resultados clínicos e radiológicos, como o escore de Rowe, a posição do enxerto e a ocorrência de complicações. Os resultados mostram que ambas as técnicas proporcionaram melhora clínica significativa e comparável, sem diferença relevante na taxa de recidiva ou no posicionamento do enxerto. No entanto, algumas complicações — como infecção, neuropraxia e migração do enxerto — ocorreram exclusivamente no grupo submetido à técnica artroscópica com botões. Esses dados são valiosos para o ortopedista de ombro e cotovelo na hora de indicar o procedimento mais adequado, considerando não apenas a eficácia, mas também o perfil de segurança e os recursos disponíveis. Se você sofre com episódios recorrentes de luxação do ombro, sensação de instabilidade ou prática esportiva de alto impacto. É fundamental procurar um especialista de ombro e cotovelo para diagnóstico detalhado e avaliação da melhor estratégia terapêutica. Ofereço consultas presenciais e também por telemedicina, inclusive como segunda opinião em casos com indicação cirúrgica. Clique no link abaixo para acessar o artigo completo e entender melhor os resultados deste estudo comparativo sobre a cirurgia de Latarjet. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39510342/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.