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Ombro Congelado (Capsulite Adesiva)

Tratamento para ombro congelado em são paulo


Um diagrama de um ombro normal e um ombro de cápsula adesiva.

O que é capsulite adesiva?

A capsulite adesiva, ou ombro congelado, é uma inflamação da cápsula articular, o tecido que reveste a articulação do ombro. Apresenta incidência aumentada em pacientes com diabetes, problemas da tireoide, convulsões ou que usaram imobilização por tempo prolongado.

Identificando os sintomas do ombro congelado ou capsulite adesiva

A capsulite adesiva é caracterizada por dor no ombro e limitações dos movimentos desta articulação. A depender da fase da doença, ocorre predomínio de um desses dois sintomas.

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Como é a evolução da capsulite adesiva?

Esta doença apresenta um curso auto-limitado, ou seja, evolui após um período para a cura, na maioria das vezes. O tempo entre o surgimento dos primeiros sintomas e a resolução total do quadro pode durar até 2 anos.


Os sintomas variam de acordo com o estágio da doença. Na fase inicial, a dor costuma ser o único sintoma. Com o passar do tempo, a dor diminui e surge a limitação dos movimentos. Nesta fase, torna-se difícil alcançar as costas ou levar a mão à cabeça. Na terceira fase, os movimentos voltam progressivamente ao normal.

Um gráfico mostrando as etapas de um adesivo de cápsula

Como é feito o diagnóstico da capsulite adesiva?

Uma simples radiografia e o exame clínico são suficientes para o diagnóstico na maioria das vezes. Ressonância magnética e ultrassom são úteis para afastar lesões associadas. Nas fases iniciais da doença, onde só existe a dor e não ocorre limitação dos movimentos, erros no diagnóstico são frequentes, já que o quadro clínico é semelhante ao da bursite, tendinite e síndrome do impacto.

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Qual o tratamento da capsulite adesiva?

O tratamento sem cirurgia é eficiente na maioria das vezes, consistindo em fisioterapia (para alívio da dor e ganho dos movimentos) e medicações (injetáveis ou por boca). Entretanto, o tempo necessário até ocorrer melhora completa costuma ser bastante longo. Na figura abaixo podem ser observados 5 exercícios que podem ser realizados para o ganho de movimento: pendulares, elevação, abdução, rotação externa e rotação interna. Esses exercícios podem ser realizados 2 vezes por dia (manhã e noite), 10 repetições cada, mantendo o ombro no alongamento máximo possível por 10 segundos.

Um desenho em preto e branco de uma pessoa fazendo exercícios diferentes

Quando os sintomas não melhoram com o tratamento fisioterápico, ou quando a dor ou a limitação estão muito intensas, pode ser realizado um procedimento que consiste em infiltração articular seguido de manipulação do ombro, sob sedação. Esta opção de tratamento leva a ganho rápido de movimento e alívio da dor.

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Como é a cirurgia para capsulite adesiva?

Em alguns casos é necessário fazer o tratamento cirúrgico. É realizada uma artroscopia para liberação da cápsula articular e manipulação sob anestesia. A cirurgia é indicada apenas quando o tratamento com fisioterapia não teve efeito. Após a cirurgia, muita fisioterapia é necessária, para evitar o retorno da rigidez.

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A drawing of a capsule sendo aberta and a capsule ja aberta

Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, estou constantemente envolvido em pesquisas que buscam aprimorar os resultados do tratamento das lesões do manguito rotador . Em nosso recente estudo, focamos na identificação de fatores prognósticos para os resultados funcionais pós-operatórios em pacientes submetidos a reparo do manguito rotador . Avaliamos uma série de casos retrospectiva que incluiu 131 pacientes, utilizando a pontuação UCLA para mensurar a função do ombro antes e 12 meses após a cirurgia. Também realizamos exames de ressonância magnética pré-operatória para avaliar as variáveis relacionadas à lesão e ao tratamento. Nossos resultados mostraram uma melhoria significativa na pontuação UCLA, que aumentou de uma média de 13,17 ± 3,77 para 28,73 ± 6,09 após 12 meses (p<0,001). Observamos que 65,7% dos pacientes apresentaram resultados bons e excelentes. A análise revelou que a idade (r= 0,232, p= 0,004) e a reparabilidade das lesões posterosuperiores (r= 0,151, p= 0,043) estavam correlacionadas com a avaliação funcional aos 12 meses. No entanto, após análise de regressão linear múltipla, somente a idade se mostrou um fator preditivo independente associado a melhores resultados clínicos segundo a pontuação UCLA (p = 0,008). Esses achados sugerem que, apesar de uma melhoria global significativa na função do ombro após a cirurgia, a idade é um fator importante que influencia os resultados funcionais, sendo que pacientes mais velhos tendem a apresentar melhores resultados clínicos. Se você está considerando o tratamento cirúrgico para lesões do manguito rotador ou enfrenta dificuldades funcionais no ombro , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para uma avaliação adequada e um plano de tratamento eficaz. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina e segunda opinião cirúrgica, para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter uma visão detalhada sobre os fatores prognósticos e os resultados do tratamento cirúrgico das lesões do manguito rotador. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26207092/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
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