Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em ombro e cotovelo, e é com grande satisfação que apresento o artigo intitulado "Randomized trial for the treatment of post-traumatic elbow stiffness: surgical release vs. rehabilitation". Neste estudo, abordamos uma condição que pode afetar seriamente a mobilidade do cotovelo e a qualidade de vida dos pacientes: a rigidez do cotovelo após um trauma. Apesar de muitos pacientes se beneficiarem de reabilitação física, algumas vezes a rigidez persiste, tornando necessário avaliar se o tratamento cirúrgico é mais eficaz do que abordagens conservadoras. Realizamos um ensaio clínico randomizado que incluiu pacientes que apresentavam rigidez do cotovelo pós-trauma há mais de seis meses e que não responderam a quatro meses de fisioterapia convencional.
Os pacientes foram aleatoriamente designados a dois grupos: o grupo conservador, que seguiu um protocolo de reabilitação associado ao uso de órteses (órteses progressivas para extensão e dinâmicas para flexão) e movimento passivo contínuo, e o grupo cirúrgico, que se submeteu a uma liberação cirúrgica do cotovelo por uma abordagem posterior, sem descolamento do tríceps, seguido de um protocolo de reabilitação semelhante ao do grupo conservador. O resultado primário do estudo foi a avaliação da amplitude de movimento (ROM) de flexão e extensão do cotovelo aos seis meses de acompanhamento, e também coletamos dados sobre dor, desempenho funcional com base na Escala de Desempenho do Cotovelo de Mayo e na Escala de Incapacidade do Braço, Ombro e Mão (DASH). Um total de 30 pacientes foi analisado, sendo 15 em cada grupo.
Os resultados mostraram que, ao final do período de acompanhamento, a média da ROM de flexão e extensão do cotovelo no grupo cirúrgico foi de 108°, enquanto que no grupo conservador foi de 88° (P = 0,002). Ademais, o aumento absoluto e relativo da amplitude de movimento do cotovelo aos seis meses foi de 17° e 27%, respectivamente, no grupo conservador e de 41° e 59% no grupo cirúrgico (P < 0,001). Embora o tratamento cirúrgico tenha demonstrado uma amplitude de movimento significativamente maior, não houve diferenças relevantes em termos de escores clínicos entre os dois grupos, assim como as taxas de complicações foram similares.
Concluímos que a liberação cirúrgica do cotovelo, combinada a um protocolo de reabilitação, é uma abordagem eficaz para restaurar a amplitude de movimento em casos de rigidez pós-traumática, superando as abordagens conservadoras em termos de ganho de movimento. Para pacientes que enfrentam rigidez ou outras condições relacionadas ao cotovelo, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo, que poderá fornecer um diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Também ofereço consultas e avaliações, bem como atendimentos por telemedicina, permitindo que você receba uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32713463/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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