Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em ombro e cotovelo, e é com grande satisfação que apresento o artigo intitulado "Isokinetic evaluation of the shoulder and elbow after Latarjet procedure". Este estudo investiga as consequências do procedimento cirúrgico Latarjet, amplamente utilizado para tratar a instabilidade anterior do ombro, particularmente na relação entre a cirurgia e a força de supinação e flexão do cotovelo.
O procedimento Latarjet envolve a movimentação do processo coracoide, que altera a anatomia do ombro e, conforme sugerido por outros autores, pode impactar a força de rotacionamento do ombro e a funcionalidade do cotovelo. Nossa hipótese inicial era de que a realização deste procedimento resultaria na diminuição da força de supinação e de flexão do cotovelo. Para isso, realizamos uma análise retrospectiva de pacientes que foram submetidos ao procedimento entre maio de 2013 e junho de 2017.
Avaliamos o movimento de supinação, pronacão, flexão e extensão do cotovelo, além de movimentos do ombro, como rotação interna e externa, de maneira bilateral utilizando o dinamômetro isocinético Biodex System 3. Ao final do estudo, avaliamos 20 pacientes, com uma média de acompanhamento de 36 meses. Os resultados mostraram uma diminuição de 9,1% na força de supinação do cotovelo a 60°/s (p=0,044), sem diferenças significativas a 120°/s (p=0,570). No que diz respeito ao ombro, observamos uma diminuição de 13,5% na força de rotação externa a 60°/s e de 4,5% a 180°/s (p=0,009 e p=0,040, respectivamente). Outros movimentos avaliados não mostraram diferenças estatísticas significativas.
A conclusão do estudo indica que, após o procedimento Latarjet, há uma redução na força de supinação do
cotovelo a 60°/s, assim como na força de rotação externa do
ombro
tanto a 60°/s quanto a 180°/s. Não encontramos redução da força nas atividades de flexão do ombro ou na rotação interna. Esses resultados são relevantes para a prática clínica, pois ajudam a guiar as expectativas dos pacientes pós-operatório, especialmente em relação à recuperação da força do membro. Para pacientes que estão avaliando o tratamento para
instabilidade do ombro ou que enfrentam problemas relacionados ao manguito rotador, é essencial procurar a avaliação de um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo que possa oferecer um diagnóstico adequado e um planejamento de tratamento eficaz. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina, possibilitando também uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no
link do artigo
para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações destes resultados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32739217/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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