Como especialista em ombro e cotovelo, e é com grande satisfação que apresento o artigo intitulado "Glenoid track evaluation by a validated finite-element shoulder numerical model". Neste estudo, tivemos como objetivo principal investigar os limites do glenoid track através de um modelo numérico avançado que simula as forças articulares de maneira mais realista. O glenoid track é uma referência importante na avaliação da instabilidade do ombro, e a compreensão de suas dimensões é crucial para o planejamento de intervenções cirúrgicas, principalmente em casos de luxação anterior do ombro.
Tradicionalmente, os limites do glenoid track foram definidos por métodos que não consideram adequadamente as forças fisiológicas envolvidas no contato articular, o que pode levar a medidas imprecisas. Para superar essa limitação, desenvolvemos um modelo numérico por elementos finitos baseado em exames de imagem de um voluntário, que incluía o úmero proximal, a escápula, as cartilagens articulares e os músculos do manguito rotador. O modelo foi projetado para calcular as forças musculares, de envoltório e de reação articular, permitindo uma análise detalhada do movimento.
A movimentação foi simulada em três eixos de liberdade e avaliamos as características de contato articular e as dimensões do glenoid track em ângulos de 60°, 90° e 120° de abdução, sempre com a rotação externa do ombro a 90°. Os resultados mostraram que a anatomia e a fisiologia do modelo foram validadas. Nos parâmetros de Yamamoto, o valor do glenoid track foi 86% do comprimento glenoidal em 90° de abdução antes da aplicação das forças e 79% após o carregamento. Com base nos parâmetros de Omori, as medidas do glenoid track em 60°, 90° e 120° de abdução corresponderam a 71%, 88% e 104% do comprimento glenoidal, respectivamente, antes do carregamento de forças, e 76%, 84% e 103% após a aplicação das forças. Em conclusão, o modelo numérico desenvolvido é adequado para a avaliação do contato articular do ombro e valida o conceito de glenoid track, contribuindo para sua evolução.
Os resultados indicam que as dimensões do glenoid track são influenciadas pelas forças do joelho gleno-humeral, o que deve ser considerado nas análises clínicas. Para pacientes que sofrem de dor ou
instabilidade no ombro, é essencial consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo
para um diagnóstico adequado e orientações de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimentos por
telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no link do
artigo para se aprofundar nas informações deste estudo e entender melhor as implicações dos achados sobre a saúde do seu
ombro.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32904921/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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