Como
ortopedista especializado em ombro e cotovelo, e
professor com foco em
pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo"Ultrasound evaluation of the rotator cuff after osteosynthesis of proximal humeral fractures with locking intramedullary nail". Este estudo investiga como a integridade do tendão supraespinal é afetada em pacientes que sofrem de fraturas proximais do
úmero, um problema ortopédico comum que pode levar a complicações significativas se não for tratado adequadamente.
O tendão supraespinhal é uma parte fundamental do
manguito rotador, e a manutenção de sua integridade é crucial para a funcionalidade do
ombro. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a integridade do tendão supraespinal por meio de ultrassonografia em pacientes que foram tratados com haste intramedular curvilíneo bloqueada, que é uma técnica utilizada para estabilizar a fratura e promover uma recuperação eficiente. No total, avaliamos 31 pacientes com idades variando entre 50 e 85 anos, que se submeteram à fixação da fratura e passaram por uma avaliação por ultrassonografia seis meses após a cirurgia, além de avaliações clínicas a seis e doze meses após a operação. Os resultados revelaram que, dos pacientes avaliados, 13% apresentaram rupturas de espessura total do manguito rotador, sendo que 10% eram especificamente de rupturas do supraespinal, e 3% de rupturas do subescapular. Também foram diagnosticadas rupturas parciais em 32% dos casos.
Quando avaliamos os resultados clínicos utilizando a escala Constant-Murley após 12 meses, a pontuação média foi de 71,3 ± 15,2 pontos para toda a amostra; entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes com e sem rupturas do manguito rotador, com 73,2 ± 16,1 pontos para aqueles sem rupturas e 68,7 ± 14,1 pontos para aqueles com rupturas parciais ou completas (p = 0,336). Observamos que complicações exclusivas em pacientes com rupturas do manguito rotador ocorreram em 29% dos casos. Em conclusão, nosso estudo demonstrou uma alta taxa de rupturas do manguito rotador, com 32% de rupturas parciais e 13% de rupturas de espessura total. No entanto, os resultados clínicos dos pacientes foram satisfatórios e não foram influenciados pela presença de rupturas do
manguito rotador.
Para profissionais da saúde, o artigo completo está disponível no
link. Aos pacientes, ofereço consultas especializadas para diagnóstico e tratamento, incluindo telemedicina para uma segunda opinião. Convido você a clicar no
link do
artigo
para se aprofundar nos detalhes dessa pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados obtidos.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29062826/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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