Como especialista em ombro e cotovelo, compartilho os resultados de um estudo recente focado no tratamento de fraturas do úmero proximal com o uso de placas bloqueadoras.
Este estudo avaliou os desfechos funcionais, os aspectos radiográficos e as complicações associadas ao tratamento com placas Philos® e buscou identificar fatores prognósticos para resultados clínicos bem-sucedidos. Incluímos 40 pacientes que se submeteram à fixação interna das fraturas do úmero proximal com a placa Philos® entre 2004 e 2011.
Os pacientes foram avaliados clinicamente e radiograficamente, utilizando as escalas Constant-Murley e Dash para medir os resultados funcionais. A análise dos desfechos foi realizada por meio de regressão multivariada, considerando várias variáveis. Os pacientes tinham, em média, 61,8 ± 16,28 anos, com predominância feminina (70%). O escore médio Constant-Murley foi de 72,03 ± 14,01 e o escore Dash foi de 24,96 ± 19,99. As radiografias pós-operatórias mostraram um ângulo cabeça-úmero de 135,43° ± 11,82.
A análise de regressão revelou que a idade do paciente e a classificação de Hertel influenciaram o escore Constant-Murley (p = 0,0049 e 0,012, respectivamente). Outros critérios prognósticos, como a classificação de Neer e AO, o ângulo cabeça-úmero, a presença de cominuição metafisária e a extensão do fragmento metafisário do úmero não mostraram efeito significativo no prognóstico. Complicações ocorreram em quatro pacientes (10%).
Em conclusão, a fixação com a placa Philos® demonstrou fornecer bons resultados clínicos e radiográficos em fraturas do úmero proximal, com uma taxa de complicação baixa. A idade do paciente e a classificação de Hertel foram identificadas como fatores prognósticos que levaram a piores resultados funcionais.
Este estudo fornece informações valiosas para ortopedistas especializados em ombro e cotovelo sobre o tratamento de fraturas do úmero proximal e pode ajudar na avaliação e na tomada de decisões clínicas. Se você está enfrentando problemas relacionados a fraturas do ombro ou qualquer outro problema articular, recomendo que consulte um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico e tratamento adequados. Estou disponível para consultas e avaliações, tanto presenciais quanto por telemedicina, e ofereço segunda opinião cirúrgica para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Para uma análise mais detalhada dos nossos resultados e das implicações clínicas, clique no link do artigo publicado e aprofunde-se no estudo completo.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31304159/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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