Buscando sempre o aprimoramento no cuidado com meus pacientes, o estudo
"Early versus late repair of rotator cuff tears in rats" faz parte do meu compromisso em oferecer as melhores soluções para problemas no
ombro e cotovelo. Este estudo aborda uma questão crítica na cirurgia ortopédica relacionada ao
manguito rotador, em particular sobre quando realizar a cirurgia após uma lesão traumática. Os pacientes frequentemente recebem a recomendação de que intervenções cirúrgicas realizadas precocemente resultam em reparos ideais; no entanto, até hoje, faltam evidências diretas que sustentem essa orientação.
Para investigar essa lacuna no conhecimento, realizamos um estudo em que lesões extensas do
manguito rotador foram induzidas em ratos Wistar adultos, seguidas por análises biomecânicas e morfométricas ósseas após reparos feitos precocemente ou tardiamente. Criamos lesões combinadas nos tendões do supraespinal e infraespinal do ombro esquerdo de 21 ratos adultos, os quais foram divididos em dois grupos. No grupo I, os tendões do ombro lesado foram reparados cirurgicamente 8 semanas após a lesão. Sob a mesma anestesia, uma lesão semelhante foi induzida no ombro direito, que foi imediatamente reparado. Os ratos do grupo I foram sacrificados 8 semanas após os reparos. Não foi realizada nenhuma reparação nos ratos do grupo II, que foram sacrificados 8 semanas após a lesão. Os tecidos de ambos os grupos foram coletados e submetidos a testes biomecânicos para análise do tendão supraespinhoso e da morfometria óssea da cabeça do
úmero.
Os resultados obtidos mostraram que todas as propriedades biomecânicas foram significativamente melhores no grupo com reparo precoce em comparação ao grupo que recebeu o reparo tardio. No entanto, não encontramos diferenças significativas na morfometria óssea da cabeça do úmero entre os grupos de reparo precoce e tardio. Em conclusão, o reparo cirúrgico precoce de uma lesão extensa do
manguito rotador leva a melhores propriedades biomecânicas do tecido após a cicatrização, embora o tempo de reparo não tenha afetado a morfometria óssea proximal do úmero. Esses achados são importantes para
ortopedistas
que lidam com lesões do manguito rotador
e podem influenciar as decisões sobre o momento ideal para realizar a cirurgia.
Para aqueles que lidam com
dor no ombro ou apresentam sintomas de lesão no
manguito rotador, é essencial consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo, que pode oferecer um diagnóstico preciso e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações e também ofereço atendimentos por
telemedicina, o que permite uma segunda opinião cirúrgica em casos que necessitam de atenção especial. Convido você a clicar no link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos nossos achados no tratamento das lesões do manguito rotador.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29274903/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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