Como
ortopedista especializado em ombro e cotovelo, e
professor
com foco em pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo
"Outcome assessment in the treatment of rotator cuff tear: what is utilized in Brazil?". Neste estudo, realizamos uma revisão abrangente dos desfechos utilizados em artigos clínicos que abordam
lesões do manguito rotador publicadas na última década nas duas principais revistas ortopédicas brasileiras: a Revista Brasileira de Ortopedia e a Acta Ortopédica Brasileira.
O foco da nossa análise foi nos artigos originais que descreviam pelo menos um desfecho mensurado antes ou após qualquer intervenção clínica ou cirúrgica relacionada a
lesões do manguito rotador, publicados entre 2006 e 2015. Na nossa revisão, identificamos um total de 25 estudos clínicos publicados, dos quais 20 foram séries de casos (80%), um estudo caso-controle (4%) e quatro coortes (16%). É importante ressaltar que medidas objetivas como força muscular, satisfação do paciente e avaliação da integridade do tendão foram pouco utilizadas nas publicações analisadas. As medições da amplitude de movimento foram realizadas em apenas 52% dos artigos revisados. Além disso, as avaliações de força muscular e satisfação do paciente apareceram em apenas 28% e 16% dos estudos, respectivamente.
A avaliação da integridade do tendão após a cirurgia foi feita apenas por 28% dos artigos, sendo que 16% utilizaram ressonância magnética e 12% ultrassonografia para essa finalidade. Também notamos que a escala mais utilizada foi a UCLA, presente em 92% das publicações, enquanto a escala Constant-Murley foi mencionada em apenas 20% dos estudos. Infelizmente, escalas consideradas confiáveis, com alta consistência interna e boa responsividade, foram raramente empregadas. Esses achados ressaltam a necessidade de uma abordagem mais rigorosa e padronizada na avaliação dos resultados clínicos de lesões do manguito rotador, pois a utilização de desfechos validados é crucial para a adequação do tratamento e compreensão da eficácia das intervenções cirúrgicas e conservadoras. Para pacientes que estão enfrentando problemas relacionados ao
manguito rotador ou instabilidade do ombro, é fundamental procurar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo que pode fornecer um diagnóstico adequado e orientações sobre opções de tratamento. Ofereço consultas e avaliações, incluindo por telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica em casos que necessitem de atenção especial. Convido você a clicar no
link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29062821/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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