Como
ortopesista ,especialista em ombro e cotovelo, apresento o artigo intitulado
"Matrix Metalloproteases 1 and 3 Promoter Gene Polymorphism Is Associated With Rotator Cuff Tear". Neste estudo, buscamos entender a relação entre os polimorfismos genéticos dos genes que codificam as metaloproteinases de matriz 1 e 3 (MMP-1 e MMP-3) e a ocorrência de lesões do
manguito rotador, uma condição frequentemente debilitante que pode afetar a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.
Sabemos que a degeneração do colágeno e a desordenação das fibras de colágeno em lesões do
manguito rotador estão associadas a um aumento da atividade dessas metaloproteinases, e que a atividade das MMPs pode ter componentes genéticos. No entanto, a relevância clínica desse fenômeno em pacientes com lesões do
manguito rotador
ainda não foi bem caracterizada. Para investigar essa associação, realizamos um estudo que incluiu 64 pacientes com lesões de espessura total do
manguito rotador e 64 controles assintomáticos. Os pacientes incluídos eram menores de 65 anos e apresentavam lesões não traumáticas. Utilizamos ressonância magnética (RM) ou ultrassonografia para avaliar a integridade do tendão do
manguito rotador. Além disso, pareamos os pacientes e os controles por idade para garantir a comparabilidade. A determinação dos genótipos de MMP-1 e MMP-3 foi realizada por meio de ensaios de polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição da PCR. Nossos resultados mostraram que os polimorfismos genéticos em MMP-1 e MMP-3 estão associados a lesões do
manguito rotador, com pacientes apresentando um risco aumentado. Os genótipos 1G/2G e 2G/2G mostraram-se estatisticamente significativos, com um odds ratio (OR) de 4,8 e 5,2, respectivamente.
Observamos também que pacientes com o genótipo 5A/5A tinham maior risco de lesão do
manguito rotador (OR = 5,5). Além disso, indivíduos com o haplótipo 2G/5A apresentaram uma probabilidade significativamente maior de desenvolver lesões do
manguito, com um OR de 5,3. Um dado importante foi que pacientes com lesões do
manguito rotador relataram mais frequentemente a existência de parentes que também receberam tratamento para essa condição. Nossos achados indicam que o polimorfismo genético de MMP-1 e MMP-3 é um fator associativo relevante para lesões do
manguito rotador. O reconhecimento desses marcadores genéticos pode facilitar a identificação de indivíduos suscetíveis e aumentar a compreensão da patogênese da degeneração do tendão. Tanto para atletas quanto para indivíduos que sofrem de dor no ombro, é fundamental consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo
telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no
link do
artigo para se aprofundar nos detalhes dessa pesquisa e compreender melhor suas implicações no tratamento das lesões do
manguito rotador.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28160256/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
Obrigado pelo interesse.
Minha equipe de atendimento entrará em contato em breve.
Houve um erro. Tente enviar novamente mais tarde.
Rua Haddock Lobo, 131, Cj. 1509
Cerqueira César, São Paulo - SP
(11) 3151-2825 | (11) 3151-2634 | (11) 99707-3810
WhatsApp: (11) 99866-0823
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Malavolta CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138 • © 2023. Todos os direitos reservados • Desenvolvido com carinho por Future Marketing Médico.