É com foco no tratamento e diagnóstico preciso que desenvolvi, em parceria com outros pesquisadores, o estudo"Intraobserver and interobserver agreement in the classification and treatment of proximal humeral fractures". Como especialista em
ombro e cotovelo, busco contribuir para uma questão relevante na ortopedia: a confiabilidade das classificações existentes e das medições radiográficas para fraturas na região proximal do úmero. As fraturas proximais do
úmero representam um desafio significativo tanto do ponto de vista clínico quanto cirúrgico, e a correta avaliação dessas fraturas é essencial para determinar o melhor tratamento.
Para investigar essa questão, realizamos um estudo com a participação de dez ortopedistas, divididos em dois grupos conforme o tempo de experiência. Eles avaliaram radiografias em três diferentes projeções de um total de 40 fraturas proximais do
úmero. Nesse processo, focamos em 11 critérios radiográficos, que incluíam as classificações de Neer e a classificação patomorfológica, além de medir o ângulo cabeça-diáfise, o deslocamento do colo do úmero e a presença de lesões nas tuberosidades maior e menor, bem como as indicações de tratamento. A confiabilidade entre os observadores foi considerada substancial para a presença de fratura na tuberosidade maior, com um Kappa de 0,749, e para a fragmentação metafisária medial, com Kappa de 0,627. A classificação patomorfológica apresentou um Kappa moderado de 0,504, assim como o deslocamento da tuberosidade maior (Kappa de 0,422) e a decisão de tratamento (Kappa de 0,565). A confiabilidade intraobservador se mostrou substancial para a indicação de tratamento (Kappa de 0,620) e a presença de deslocamento da fratura da tuberosidade maior, enquanto a classificação de Neer teve um Kappa moderado de 0,490.
Nossos resultados indicam que a classificação patomorfológica apresentou maior confiabilidade do que a classificação de Neer, e que foi o fator que mais influenciou a decisão cirúrgica em 50% dos avaliadores, com uma razão de chance de 4,85 (variando entre 3,30 e 8,65). Por fim, concluímos que a determinação da presença de fratura e deslocamento da tuberosidade maior e da fragmentação metafisária medial é confiável com o uso de radiografias simples, sendo que as decisões clínicas também são influenciadas pela experiência do avaliador. Para pacientes que enfrentam fraturas do ombro ou outras condições relacionadas ao
manguito rotador, é crucial procurar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo que possa oferecer um diagnóstico adequado e as melhores opções de tratamento. Estou à disposição para consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina, e posso fornecer uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no
link
do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados para o tratamento de
fraturas no ombro.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28131681/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
Obrigado pelo interesse.
Minha equipe de atendimento entrará em contato em breve.
Houve um erro. Tente enviar novamente mais tarde.
Rua Haddock Lobo, 131, Cj. 1509
Cerqueira César, São Paulo - SP
(11) 3151-2825 | (11) 3151-2634 | (11) 99707-3810
WhatsApp: (11) 99866-0823
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Malavolta CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138 • © 2023. Todos os direitos reservados • Desenvolvido com carinho por Future Marketing Médico.