Como especialista em ombro e cotovelo, compartilho o artigo intitulado "No Clinical or Radiographic Difference Seen in Arthroscopic Bankart Repair With Knotted Versus Knotless Suture Anchors: A Randomized Controlled Trial at Short-Term Follow-Up". Neste estudo, nosso objetivo foi comparar os resultados clínicos e radiográficos em pacientes submetidos a reparo artroscópico de lesões labrais, focando nas âncoras com nó em comparação às âncoras sem nó.
As lesões labrais, especialmente no contexto de instabilidade do
ombro, são comuns e podem afetar significativamente a funcionalidade e a qualidade de vida dos
pacientes. Realizamos um ensaio clínico randomizado com 64 pacientes que apresentavam lesões labrais anteriores, sendo que 32 foram designados para cada grupo: um recebeu âncoras knotted (com nó) e o outro, âncoras knotless (sem nó). Avaliamos os
resultados clínicos em diversos pontos: 6, 12 e 24 meses após a cirurgia, utilizando escalas reconhecidas como the Rowe score, Western Ontario Shoulder Instability Index (WOSI), Single Assessment Numeric Evaluation (SANE), e a Escala Visual Analógica para dor (VASp). Além disso, foram feitas análises por meio de ressonância magnética pós-operatória, avaliando índices de altura do labrum glenoidal anterior e inferior, assim como os ângulos do labrum. O desfecho primário do estudo foi o escore de Rowe aos 24 meses. Ao final do acompanhamento, 51 pacientes completaram o período com follow-up, sendo 24 no grupo com âncora knotted e 27 no grupo knotless.
Os resultados obtidos mostraram que, aos 24 meses, o escore de Rowe foi de 81,7 ± 19,9 no grupo com nó e 85,9 ± 14 no grupo sem nó (P = 0,623), enquanto os dados obtidos pelas escalas WOSI, SANE e VASp também não apresentaram diferenças significativas entre os grupos, indicando que ambas as técnicas são eficazes. Além disso, 100% dos pacientes em ambos os grupos superaram a diferença clínica mínima importante de 9,7 no escore de Rowe (P > 0,999). Com isso,
concluímos que a
reparação da lesão de Bankart utilizando âncoras com e sem nó resultou em desfechos clínicos e radiográficos semelhantes ao longo do acompanhamento de 24 meses. Para pacientes que apresentem
lesões labrais ou instabilidade do ombro, a avaliação de um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo é fundamental para um diagnóstico preciso e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina, proporcionando também uma segunda opinião cirúrgica em casos complexos. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes da pesquisa e entender melhor as implicações dos nossos achados para o tratamento das lesões labrais.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34952187/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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