Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia. O artigo "Establishing minimal clinically important difference for the UCLA and ASES scores after rotator cuff repair" reflete essa dedicação. Este estudo aborda um aspecto crucial na avaliação dos resultados clínicos de cirurgias de reparo do manguito rotador: a Diferença Mínima Clinicamente Importante (MCID, na sigla em inglês). A MCID é uma ferramenta vital para determinar a relevância clínica de dados estatísticos, pois ajuda a entender se as mudanças nos escores de avaliação são percebidas pelo paciente como melhorias significativas na sua condição.
Nossa hipótese inicial era de que diferenças específicas entre os escores pré-operatórios e
pós-operatórios poderiam prever com precisão a percepção de melhoria e satisfação do paciente, como refletido pelas perguntas de ancoragem e baseadas em distribuição. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo com pacientes que se submeteram a reparo do
manguito rotador, avaliando os resultados utilizando a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Formulário de Avaliação da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) antes e 12 meses após a cirurgia.
Empregamos métodos baseados em ancoragem, distribuição e mudança mínima detectável (MDC) para realizar nossas análises. No total, avaliamos 289 ombros. Os resultados mostraram que a MCID para a escala de UCLA foi de 4,5 pontos usando o método da âncora, 2,5 pelo método de distribuição e 3,6 pela MDC. Observamos que pacientes com pontuação inicial maior que 20 apresentaram uma MCID menor (1,5, 1,1 e 1,7, respectivamente). Quanto ao escore ASES, a MCID foi de 6,1 pelo método de ancoragem, 10,5 com base no método de distribuição e 26,3 pela MDC. Para o grupo de pacientes cuja pontuação inicial estava acima do limite de 60, os valores obtidos foram 2,4, 4,9 e 13,6, respectivamente. Concluímos que o valor médio da MCID para o escore de ombro UCLA é de 3,5 pontos, variando de 2,5 pontos (método de distribuição) a 4,5 pontos (método da âncora). Para o escore ASES, o valor médio da MCID foi de 15,2 pontos, variando de 6,1 (método da âncora) a 26,3 (MDC).
É importante ressaltar que grupos de pacientes com escores pré-operatórios mais altos mostraram valores de MCID mais baixos, o que deve ser considerado nas comparações pós-operatórias entre grupos de tratamento. Para pacientes que sofrem com problemas no
manguito rotador ou outras condições do
ombro, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimento por telemedicina, permitindo também obter uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no link
do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor a importância da MCID na avaliação de resultados clínicos após reparo do
manguito rotador.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33746073/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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