Como
professor ortopedista e pesquisador, tenho o compromisso de trazer inovações para o campo do ombro e cotovelo. No artigo
"Clinical and Structural Evaluations of Rotator Cuff Repair With and Without Added Platelet-Rich Plasma at 5-Year Follow-up: A Prospective Randomized Study" , abordamos uma questão importante para a prática clínica o uso do plasma rico em plaquetas (PRP) como uma estratégia para reduzir as taxas de re-lesão e melhorar os resultados funcionais após a reparação do
manguito rotador, uma lesão que pode causar dor crônica e limitações na mobilidade do
ombro, afetando a qualidade de vida dos pacientes. A hipótese que motivou nosso trabalho foi que a aplicação de PRP poderia promover resultados funcionais e estruturais superiores em comparação aos tratamentos convencionais. Realizamos um ensaio clínico controlado e randomizado.
Todos os pacientes incluídos no estudo foram submetidos a um reparo artroscópico em fila única de lesões do supraespinhoso, variando de pequenas a médias. Ao final do procedimento cirúrgico, aplicamos o PRP, preparado a partir da aférese com trombina autóloga, na interface tendão-osso no grupo que recebeu o PRP. Para avaliar os resultados, utilizamos escalas reconhecidas como a UCLA e Constant, além da escala visual analógica (VAS) para dor, em períodos de 6, 12, 24 e 60 meses após a cirurgia. Realizamos também a ressonância magnética aos 12 e 60 meses para determinar os resultados estruturais. No total, 54 pacientes foram inicialmente randomizados, sendo que analisamos os resultados clínicos em 51 deles (25 no grupo controle e 26 no grupo PRP) e resultados estruturais em 44 (22 em cada grupo). Após 60 meses, as pontuações médias na escala UCLA foram de 32,5 ± 3,8 no grupo controle e 32,1 ± 4,6 no grupo PRP (P = 0,992). As pontuações médias na escala Constant foram de 82,0 ± 9,5 no grupo controle e 82,1 ± 11,0 no grupo PRP (P = 0,699). As pontuações médias de VAS foram de 1,4 ± 1,8 e 1,5 ± 2,1, respectivamente (P = 0,910). Nenhuma avaliação clínica aos 6, 12 e 24 meses apresentou diferenças estatísticas significativas entre os grupos, ambos mostrando melhorias significativas ao longo do período de acompanhamento (P < 0,001). O grupo controle apresentou 1 rre-lesão de espessura total e 11 rre-lesões parciais, enquanto o grupo PRP teve 7 re-lesões parciais. O número total de re-lesões não diferiu entre os grupos (P = 0,203).
Em conclusão, a aplicação de PRP obtido por aférese, em forma líquida e com a adição de trombina, ao final do reparo em fila única das lesões do supraespinhoso não mostrou promover melhores resultados clínicos ou estruturais no seguimento de 60 meses. Para pacientes que sofrem de
lesões do manguito rotador
ou outras condições relacionadas ao
ombro, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico e tratamento adequados. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica. Convido você a clicar no
link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e compreender melhor as implicações dos nossos achados no tratamento das lesões do
manguito rotador.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30234999/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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