Dedico minha carreira à melhoria contínua das técnicas de diagnóstico e tratamento em ortopedia. O artigo "Diagnostic accuracy of MRI for detection of tears and instability of proximal long head of biceps tendon: an evaluation of 100 shoulders compared with arthroscopy" reflete essa dedicação.O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da ressonância magnética (RM) em detectar lesões e instabilidades do tendão da cabeça longa do bíceps braquial (CLB), uma condição que pode contribuir para a dor e a limitação funcional do ombro. Embora a RM seja uma ferramenta comum na prática clínica para o diagnóstico de lesões do manguito rotador, a precisão na identificação de problemas relacionados a CLB ainda não é completamente clara.
Nossa análise retrospectiva incluiu dados de 100 ombros consecutivos que passaram por ressonância magnética de 1.5 T sem contraste antes de serem submetidos a cirurgia artroscópica devido a lesões do
manguito rotador. As imagens foram avaliadas de maneira independente por dois radiologistas musculoesqueléticos, que procuraram identificar a presença de lesões, classificando-as como intactas, fenda longitudinal, espessura parcial ou espessura total, além de verificar a posição do tendão como normal, subluxado ou deslocado. Também avaliamos a presença de lesões anterosuperiores do manguito rotador. A cirurgia artroscópica foi utilizada como padrão de referência, e o teste de rampa foi realizado para avaliar a estabilidade do LHBT. Os resultados mostraram que, em relação à detecção total de lesões, a sensibilidade variou de 71% a 73%, com uma especificidade de 73%. Para lesões de espessura total, a especificidade variou de 75% a 96%. No que diz respeito ao deslocamento geral do LHBT, identificamos uma sensibilidade entre 51% e 58%, e a especificidade variou entre 70% e 86%. Quando consideramos a presença de lesões anterosuperiores do manguito rotador, a especificidade do deslocamento geral aumentou, alcançando entre 73% e 91%. Os valores de Kappa para concordância entre observadores variaram de 0,59 a 0,69, enquanto os valores intraobservador ficaram entre 0,74 e 0,82, indicando um bom nível de acordo na avaliação das imagens.
Em conclusão, a ressonância magnética apresentou uma precisão moderada e um bom nível de concordância na detecção de lesões e instabilidades do LHBT. Observamos uma tendência de aumento na especificidade para lesões de espessura total e para instabilidade quando coexistem lesões anterosuperiores do
manguito rotador. Para pacientes que apresentam dor no ombro ou outros sintomas relacionados, é fundamental consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo, que pode fornecer um diagnóstico preciso e estabelecer um plano de tratamento adequado. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimento por
telemedicina, para garantir que você receba uma segunda opinião cirúrgica e o tratamento mais eficaz para suas necessidades. Convido você a clicar no link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30937471/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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