Como professor e pesquisador na área de ombro e cotovelo, é uma satisfação dividir os resultados do estudo "Accuracy of magnetic resonance imaging (MRI) for subscapularis tear: a systematic review and meta-analysis of diagnostic studies". Este trabalho visa esclarecer aspectos importantes sobre avaliação de lesões do manguito rotador: a precisão da ressonância magnética (RM) especificamente para lesões do tendão subescapular. As lesões do tendão subescapular são relevantes no contexto de problemas do ombro, especialmente em pacientes que apresentam instabilidade ou dor crônica.
No entanto, a acurácia da RM para diagnosticar essas lesões tem sido considerada inferior à das lesões gerais do
manguito rotador, e até a data do nosso estudo, não existiam revisões sistemáticas ou meta-análises que compilessem dados suficientes sobre este tema. O objetivo principal deste estudo foi determinar a precisão diagnóstica da ressonância magnética na identificação de rupturas do tendão subescapular, utilizando uma abordagem sistemática. Para isso, realizamos uma revisão sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE e MEDLINE até abril de 2017, incluindo todos os estudos que avaliavam a sensibilidade e especificidade da RM em comparação com os achados cirúrgicos artroscópicos, que serviram como padrão de referência. Ao final da análise, identificamos 497 citações, das quais 14 artigos foram selecionados, incluindo um total de 1858 ombros com 613 rupturas do subescapular. Para as lesões do tendão subescapular em geral, a sensibilidade foi de 0,68 (95% CI 0,64-0,72) e a especificidade de 0,90 (95% CI 0,89-0,92). Destacamos que, para lesões de espessura total, a sensibilidade foi significativamente maior, de 0,93 (95% CI 0,83-0,98), enquanto para lesões parciais, foi de 0,74 (95% CI 0,66-0,82). A especificidade, por sua vez, foi de 0,97 (95% CI 0,94-0,98) para lesões de espessura total e 0,88 (95% CI 0,85-0,91) para lesões parciais. Notamos que, ao focar apenas nos estudos com campo magnético ≥ 1,5 T, a sensibilidade foi de 0,80 (95% CI 0,76-0,84) e a especificidade de 0,84 (95% CI 0,81-0,87).
Concluímos que a ressonância magnética é um método preciso para diagnosticar lesões do tendão subescapular; no entanto, sua precisão é inferior à das lesões do
manguito rotador como um todo, principalmente devido à menor sensibilidade. Para pacientes que apresentam
dor no ombro, limitação de movimento ou outros sintomas relacionados, é fundamental procurar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico e tratamento adequados. Ofereço consultas e avaliações, incluindo serviços de
telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no
link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos nossos resultados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30539284/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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