Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo, e professor com foco em pesquisa científica, é uma satisfação compartilhar os avanços do estudo "Clinical Outcome of Partial Repair of Irreparable Rotator Cuff Tears". Neste estudo, avaliamos a eficácia do reparo parcial artroscópico em pacientes com lesões extensas do manguito rotador que não eram passíveis de reparo total. Essa condição é bastante desafiadora na prática ortopédica, pois lesões mais extensas do manguito rotador frequentemente resultam em dor crônica e limitações funcionais significativas.
O objetivo principal foi avaliar os resultados funcionais dos pacientes em um período de 24 meses após o procedimento, utilizando a Escala de Avaliação Padronizada da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) como medida primária. Além disso, empregamos a Escala de Avaliação do Ombro da Universidade da Califórnia (UCLA) e avaliamos subdomínios como satisfação, flexão anterior ativa e força de flexão anterior como medidas secundárias. Realizamos uma análise retrospectiva com 33 pacientes que se submeteram ao reparo artroscópico parcial. Os resultados mostraram um aumento significativo nas pontuações da ASES, que subiram de 39,7 ± 19,6 para 77,6 ± 17,4 ao final de 24 meses, com um valor de p < 0,001, indicando uma melhora funcional significativa. Da mesma forma, a pontuação da escala UCLA aumentou de 13,3 ± 5,5 para 27,9 ± 5,6 (p < 0,001). A taxa de satisfação dos pacientes foi elevada, alcançando 97% de contentamento com os resultados do tratamento. Verificamos também uma melhora na flexão anterior ativa, onde o número de pacientes com flexão superior a 150° aumentou de 12 (36,4%) para 25 (75,8%) (p = 0,002). Além disso, a quantidade de pacientes que relataram força normal ou boa em relação à flexão anterior elevou-se de 9 (27,3%) para 22 (66,7%) (p = 0,015).
Em conclusão, o reparo parcial de lesões irreparáveis do
manguito rotador leva a uma melhora significativa nos resultados funcionais, conforme avaliado pelas escalas ASES e UCLA. Este conhecimento é fundamental para o manejo de pacientes com fraturas complexas e fornece uma alternativa para aqueles que não podem ser submetidos a um reparo total. Para indivíduos que apresentam lesões do manguito rotador ou
instabilidade do ombro, é crucial consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnósticos precisos e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina, garantindo também uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no
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artigo
para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e compreender melhor as implicações dos resultados para a prática clínica.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35198121/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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