Pregos Intramedulares de Bloqueio vs. Placas de Bloqueio no Tratamento de Fraturas Proximais do Úmero
Como especialista em ombro e cotovelo, e é com grande satisfação que apresento o artigo intitulado "Locking intramedullary nails versus locking plates for the treatment of proximal humerus fractures". Neste estudo, abordamos um tema relevante na ortopedia: as fraturas proximais do úmero (FPU), que são bastante comuns, especialmente entre os adultos mais velhos, e representam o terceiro tipo mais frequente de fraturas nesta população. O objetivo principal deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre estudos biomecânicos e clínicos que comparam a eficácia dos dois principais implantes utilizados para a fixação dessas fraturas: a placa bloquada e o haste intramedular bloqueada. Nossa análise incluiu um total de doze estudos clínicos e sete estudos biomecânicos que atenderam aos critérios estabelecidos para a revisão.
Os resultados indicaram que, em termos de desfechos funcionais, tanto a fixação por placa bloquada quanto por haste intramedular bloqueada apresentaram resultados semelhantes. No entanto, as taxas de complicações foram diferentes entre os dois métodos. A maioria sugeriu que a haste intramedular
apresentava melhores propriedades biomecânicas. É importante ressaltar que diferentes tipos de hastes intramedulares utilizados para fraturas proximais do
úmero possuem características distintas, sendo que os hastes curvilíneas podem estar associados a um risco aumentado de complicações. A partir dessas informações, é possível concluir que a escolha do método de osteossíntese deve considerar não apenas a eficácia funcional dos implantes, mas também as taxas de complicações associadas a cada tipo de material utilizado.
Para pacientes que estão enfrentando
fraturas do úmero
ou que necessitam de uma cirurgia no
ombro, é essencial consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico correto e orientação sobre o tratamento mais apropriado. Estou aqui para oferecer
consultas e avaliações, incluindo atendimento por
telemedicina, para proporcionar uma segunda opinião cirúrgica se necessário. Convido você a clicar no
link
do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados em relação ao tratamento das fraturas proximais do úmero.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28792243/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.