Osteonecrose Multifocal Secundária à Exposição Ocupacional ao Alumínio
É com foco no tratamento e diagnóstico preciso que desenvolvi, em parceria com outros pesquisadores, o estudo
"Multifocal osteonecrosis secondary to occupational exposure to aluminum"’. Como
especialista em ombro e cotovelo, neste estudo, discutimos uma condição rara que afeta a saúde óssea, conhecida como
osteonecrose multifocal, a qual é frequentemente relacionada ao uso crônico de corticosteroides, considerados um dos principais fatores de risco.
A
osteonecrose pode levar a dor intensa e incapacitação funcional, sendo um tema de relevante discussão na prática ortopédica. A osteonecrose tem sua prevalência em indivíduos com risco elevado, como os que apresentam insuficiência renal crônica, que podem desenvolver toxicidade por alumínio, resultando em osteomalacia e encefalopatia.
Estudos anteriores relataram uma associação entre a osteonecrose e a toxicidade por alumínio em pacientes com insuficiência renal em diálise, mas a literatura sobre a exposição ocupacional ao alumínio e suas consequências para a saúde óssea é escassa. Neste manuscrito, descrevemos o caso inédito de um paciente que desenvolveu osteonecrose multifocal associada à exposição crônica ao alumínio no ambiente de trabalho. É importante destacar que, embora a exposição ocupacional ao alumínio seja conhecida, ela raramente causa doenças pulmonares e até o momento não havia sido documentado casos de lesões ósseas diretamente atribuídas a essa exposição.
A análise deste caso contribui para o entendimento dos efeitos adversos potenciais da exposição prolongada ao alumínio em trabalhadores expostos, revelando a necessidade de monitoramento cuidadoso e avaliações periódicas desses indivíduos. Para aqueles que apresentam sintomas de
dor articular, movimentos limitados ou dificuldades funcionais, é crucial que consultem um ortopedista especialista em ombro e cotovelo
, pois um diagnóstico adequado e um plano de tratamento são essenciais para a recuperação. Ofereço consultas e avaliações, além de telemedicina, que possibilita acesso a uma segunda opinião cirúrgica quando necessário. Convido você a clicar no
link do
artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28642672/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.