Ao longo dos anos, a pesquisa científica tem sido essencial para a evolução dos tratamentos em ortopedia. Neste artigo, "Does the supraspinatus tear pattern affect the results of the arthroscopic repair?" neste estudo, buscamos avaliar como diferentes padrões de ruptura do tendão do supraespinal impactam os resultados funcionais dos pacientes antes e após a cirurgia de reparo artroscópico completo do supraespinal.
As rupturas do
manguito rotador, particularmente as do supraespinal, são condições frequentemente encontradas em pacientes que se queixam de dor e limitação de movimento no
ombro. A classificação dessas rupturas em padrões crescentes, L ou U pode influenciar a avaliação funcional do paciente, e este estudo pretende elucidar a importância dessa classificação. Realizamos um estudo de coorte retrospectivo que comparou os pacientes com rupturas em forma de arco (crescent-shaped) com aqueles que apresentavam rupturas em forma de L ou U. Incluímos pacientes que foram submetidos ao reparo completo do supraespinal, excluindo aqueles com reparos do subescapular ou infraespinal, aqueles que passaram por cirurgia aberta ou que alcançaram apenas reparo parcial.
Para avaliação funcional, utilizamos escalas bem reconhecidas na prática clínica, como a Escala de Avaliação do
Ombro da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) e a Escala de Avaliação do
Ombro da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), que foram aplicadas uma semana antes e 24 meses após a cirurgia. No total, analisamos 167 ombros de 163 pacientes. No período pré-operatório, observamos que a escala ASES foi significativamente mais alta para o padrão crescent-shaped, com 43,5 ± 17,6 em comparação com 37,7 ± 13,8 no padrão L ou U (p = 0,034). A escala UCLA apresentou resultados semelhantes, com média de 15,2 ± 4,6 para o padrão crescent-shaped e 13,5 ± 3,6 para o L ou U (p = 0,028). No entanto, no pós-operatório, não houve diferença significativa entre os grupos. Usando a escala ASES, as rupturas crescentes tiveram média de 83,7 ± 18,7 pontos, enquanto os padrões L ou U apresentaram 82,9 ± 20,1 (p = 0,887). Os resultados pela escala UCLA foram de 30,9 ± 4,9 e 30,5 ± 5,6, respectivamente (p = 0,773).
Em conclusão, os padrões crescent-shaped e L ou U de rupturas do supraespinal resultaram em resultados funcionais pós-operatórios semelhantes, embora os resultados funcionais pré-operatórios tenham sido superiores nas rupturas crescentes. Para pacientes que lidam com lesões no manguito rotador, é fundamental consultar um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo serviços de
telemedicina, garantindo também uma segunda opinião cirúrgica para sua segurança e tranquilidade. Convido você a clicar no link
do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados encontrados.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33364653/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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