Como professor e pesquisador na área de ombro e cotovelo, é uma satisfação dividir os resultados do estudo "Anterior Glenohumeral Instability: Systematic Review of Outcomes Assessment Used in Brazil". Neste artigo, revisamos o uso de ferramentas para avaliação de resultados em estudos cirúrgicos relacionados à instabilidade anterior do ombro, um problema comum que pode impactar a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Apesar de a literatura internacional oferecer uma variedade de instrumentos de medida, notamos uma ausência de estudos no Brasil que abordem as principais ferramentas de avaliação para essa condição.
A nossa revisão abrangeu todos os estudos clínicos publicados entre 2007 e 2016 nas principais revistas ortopédicas brasileiras, como a Revista Brasileira de Ortopedia e a Acta Ortopédica Brasileira. Analisamos especificamente aqueles que apresentaram pelo menos uma medida de resultado antes e após a intervenção cirúrgica. As medidas de resultado avaliadas incluíram a amplitude de movimento, força muscular, testes de exame físico, satisfação do paciente, retorno a atividades esportivas, resultados de exames de imagem, complicações e escores funcionais.
Ao total, 12 estudos que avaliaram os resultados clínicos do tratamento cirúrgico para a instabilidade anterior do ombro foram incluídos na análise. Desses, 10 estudos, que correspondem a 83% das publicações, eram séries de casos, classificadas como nível de evidência IV, enquanto 1, representando 8%, era um estudo caso-controle (III) e 1 era uma coorte retrospectiva (III). Em média, os estudos avaliaram 3,7 ± 1,7 ferramentas diferentes. A pontuação de Rowe foi utilizada em 9 estudos (75%), e 7 (58%) estudos utilizaram a escala da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Além disso, 10 estudos (83%) relataram complicações associadas ao tratamento cirúrgico. A complicação mais frequentemente mencionada foi a instabilidade recorrente, encontrada em 9 estudos (75%). Notamos ainda que os estudos nacionais tendem a usar escalas com baixa confiabilidade, responsividade e consistência interna.
Esses achados são importantes, pois podem guiar práticas futuras na avaliação e no tratamento da
instabilidade do ombro
no Brasil. Para pacientes que enfrentam sintomas de
instabilidade no ombro ou problemas relacionados ao
manguito rotador, é essencial que consultem um
ortopedista especialista em ombro e cotovelo para receber um diagnóstico preciso e opções de tratamento adequadas. Ofereço consultas e avaliações, inclusive por telemedicina, permitindo uma segunda opinião cirúrgica, se necessário. Convido você a clicar no link
do artigo
para se aprofundar nos detalhes dessa revisão e entender melhor as implicações para a prática clínica no tratamento da
instabilidade anterior do ombro.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31686709/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Médico ortopedista referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo, com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, atua como professor e pesquisador na FMUSP e realiza consultas particulares ou via reembolso.
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