"Função do Ombro Após Tratamento Cirúrgico de Fraturas Deslocadas da Diáfise Umeral: Ensaio Randomizado Comparando Encaixamento Intramedular Antegrado e Osteossíntese com Placa Minimamente Invasiva"
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo com mais de 20 anos de experiência clínica e cirúrgica, e Professor Livre-docente da FMUSP, meu foco é sempre proporcionar o melhor tratamento para condições como fraturas do úmero, lesões do manguito rotador e instabilidade do ombro. Recentemente, realizamos um estudo comparativo importante sobre técnicas de tratamento para fraturas da diáfise do úmero. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia clínica de duas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas: a osteossíntese com placa minimamente invasiva e a colocação de haste intramedular bloqueada. Esta pesquisa é relevante para decidir o melhor tratamento para fraturas complexas do úmero, que podem afetar significativamente a função do ombro e cotovelo.
Nosso estudo incluiu 41 fraturas do eixo do úmero em 40 pacientes, que foram aleatoriamente designados para tratamento com uma placa minimamente invasiva (21 pacientes) ou com um pino intramedular bloqueado (19 pacientes). A função do ombro foi avaliada utilizando a escala da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), enquanto a função do cotovelo foi medida pelo escore de Broberg-Morrey. Além disso, analisamos a consolidação da fratura e as complicações associadas às técnicas. Os resultados mostraram que, após um ano de acompanhamento, não houve diferença significativa na função do ombro entre as duas técnicas, com pontuações médias de 31,4 pontos para a placa minimamente invasiva e 31,2 pontos para o pino intramedular bloqueado (P = 0,98). Da mesma forma, a função do cotovelo também não apresentou diferenças significativas entre os grupos (94,8 pontos versus 94,1 pontos, P = 0,96). As complicações, como infecção, rigidez sintomática do ombro e neuropraxia do nervo cutâneo lateral do antebraço, foram semelhantes entre os grupos. A consolidação da fratura foi alcançada em todos os pacientes, exceto em um (2,4%) no grupo do pino intramedular, dentro do período de um ano após o procedimento cirúrgico.
Em conclusão, nosso estudo não encontrou diferenças significativas na função do ombro entre a osteossíntese com placa minimamente invasiva e a pinagem intramedular bloqueada para o tratamento de fraturas deslocadas do eixo do úmero. Este estudo é um passo importante para melhorar a compreensão das opções de tratamento disponíveis para fraturas do úmero. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas relacionados ao ombro ou cotovelo e deseja explorar opções de tratamento, recomendo consultar um especialista em ombro e cotovelo. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina, e estou disponível para fornecer uma segunda opinião cirúrgica, se necessário. Clique no link para acessar o artigo completo e obter mais detalhes sobre nossa pesquisa.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24768221/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.