Rigidez do Cotovelo

Tratamento para rigidez do cotovelo em são paulo


O que é rigidez do cotovelo?

O cotovelo é responsável por quatro tipos de movimento: flexão (dobrar o cotovelo), extensão (esticar o cotovelo), pronação (virar a palma para baixo) e supinação (virar a palma para cima).


Quando algum desses movimentos está restrito, estamos diante de um caso de rigidez do cotovelo. A rigidez é grave quando impede atividades do dia-a-dia como levar a mão à boca, por limitação da flexão, realizar a higiene íntima, por limitação da extensão, ou de posicionar a mão para escrever, por limitação da pronação, entre outros.

Um homem de camisa azul está fazendo gestos diferentes com as mãos.

Identificando os sintomas da rigidez do cotovelo

O principal sintoma é a dificuldade para realizar os movimentos. A presença ou não de dor vai depender da causa da rigidez. É comum ter dor em outras articulações, como ombro e punho, porque os movimentos do membro superior dependem da integração de todas elas. A limitação de uma articulação sobrecarrega as demais.

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Por que ocorre a rigidez do cotovelo?

As principais causas são imobilização prolongada, fraturas, artrose do cotovelo, lesão da cartilagem e fibrose dos tecidos que revestem a articulação.


A cápsula, o tecido que reveste a articulação, e a superfície articular devem estar normais para permitir o movimento. Caso ocorra fibrose da cápsula ou alteração da superfície articular o movimento pode ficar restrito.

Qual o tratamento da rigidez do cotovelo?

As principais causas são imobilização prolongada, fraturas, artrose do cotovelo, lesão da cartilagem e fibrose dos tecidos que revestem a articulação.


A cápsula, o tecido que reveste a articulação, e a superfície articular devem estar normais para permitir o movimento. Caso ocorra fibrose da cápsula ou alteração da superfície articular o movimento pode ficar restrito.

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Duas radiografias do cotovelo e do joelho de uma pessoa.
Uma mulher está sentada em uma cadeira com uma máquina no braço.
Uma mulher está usando uma cinta no cotovelo e outra pessoa está usando uma cinta no braço.

Quais os tipos de cirurgia para a rigidez do cotovelo?

A cirurgia é indicada caso os movimentos não melhorem após o tratamento conservador, e o grau de rigidez atrapalhe as atividades do paciente.


O princípio geral é liberar as aderências da cápsula e corrigir problemas da superfície articular. Dependendo da gravidade e da causa da rigidez, diversos procedimentos podem ser empregados.

Liberação artroscópica

É indicada nos casos de rigidez leve e sem deformidade da superfície articular. É feita a liberação da cápsula contraturada, além de ressecados osteófitos, ou bicos de papagaio, e corpos livres, que são fragmentos de osso ou cartilagem soltos no interior da articulação. A vantagem da artroscopia é a via de acesso minimamente invasiva, utilizando pequenos cortes. Entretanto, o ganho de movimento costuma ser menor que na liberação aberta.

Desenho de um joelho sendo operado com uma máquina.
Um desenho em preto e branco de um procedimento cirúrgico chamado cápsula incisada

Liberação aberta

Indicada nos casos graves, sem deformidade importante da superfície articular. É feita a liberação de todas as estruturas contraturadas (cápsula, ligamentos), além de ressecados osteófitos (bicos de papagaio) e corpos livres (fragmentos de osso ou cartilagem soltos no interior da articulação).

ARTROPLASTIA DE INTERPOSIÇÃO

Na artroplastia de interposição é feito o recobrimento da cartilagem doente com um pedaço de fáscia, tecido que recobre o músculo, retirado do próprio paciente. O objetivo desse procedimento é tentar melhorar o deslizamento da articulação. É indicada nos casos em que a rigidez é grave e existe dor associada, com superfície articular degenerada.

Um desenho do cotovelo de uma pessoa com uma seta vermelha apontando para a fáscia interposta na articulação
Um diagrama de um cotovelo com rádio e ulna

Artroplastia com implante

Na artroplastia total com implante (prótese) a articulação doente é substituída por uma peça de metal. A prótese tem dois componentes, um para o úmero e um para a ulna. Geralmente é indicada em pacientes acima dos 65 anos, pelo risco de soltura. Existe ainda a substituição da cabeça do rádio apenas, indicada quando esse osso está deteriorado, mas o restante da articulação permanece bom. Esse tipo de prótese pode ser feito em pacientes jovens sem grandes problemas.

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Como é a recuperação após a cirurgia?

Independente do procedimento utilizado, a reabilitação é importantíssima para o resultado final. A terapia ocupacional, com utilização de órteses e CPM, é indicada na maioria dos casos.

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Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 5 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, minha missão é aprimorar os métodos de tratamento e reconstrução para condições complexas dessas articulações. Em nosso mais recente estudo, com foco na transferência do músculo trapézio para o tubérculo maior do úmero , investigamos três técnicas diferentes para avaliar a viabilidade das suturas e a integridade do nervo acessório. Utilizamos doze ombros de seis cadáveres para comparar a eficácia dessas técnicas de transferência. O objetivo principal foi avaliar a viabilidade das suturas do músculo trapézio transferido para a topografia de inserção do infraespinhal, com o braço aduzido e em rotação interna, e máxima retração escapular. Aplicamos três tipos de transferências em cada ombro: a inserção distal do trapézio inferior e transverso (Grupo 1), apenas o trapézio inferior (Grupo 2) e a inserção e origem do trapézio inferior (Grupo 3). A integridade do nervo acessório foi avaliada antes e após as transferências. Os resultados mostraram que a viabilidade das suturas foi de 42% (5/12) no Grupo 1 e 58% (7/12) no Grupo 3, sem diferença estatisticamente significativa (teste de Fisher, p=0,558). Contudo, o Grupo 3 apresentou uma alta frequência de lesões neurológicas (11/12). O Grupo 2 foi o menos bem-sucedido, pois o tendão não alcançou o tubérculo maior e nenhuma sutura foi viável. Concluímos que os Grupos 1 e 3 mostraram a melhor viabilidade das suturas não enxertadas para o tubérculo maior, porém, o Grupo 3 esteve associado a frequentes lesões do nervo acessório espinal. Esses achados fornecem informações valiosas sobre a eficácia e segurança das técnicas de transferência do trapézio para a reabilitação do ombro . Se você está considerando uma cirurgia de transferência muscular ou enfrenta desafios relacionados a lesões no ombro , é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo . Ofereço consultas, avaliações e segunda opinião cirúrgica, incluindo telemedicina , para garantir que você receba o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e entender detalhadamente as implicações das técnicas de transferência do trapézio. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25538475/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 4 de janeiro de 2025
Como ortopedista especialista em ombro e cotovelo , e Chefe do Grupo do IOT-HCFMUSP, com mais de 20 anos de experiência na área, estou constantemente envolvido em pesquisas que buscam aprimorar os resultados do tratamento das lesões do manguito rotador . Em nosso recente estudo, focamos na identificação de fatores prognósticos para os resultados funcionais pós-operatórios em pacientes submetidos a reparo do manguito rotador . Avaliamos uma série de casos retrospectiva que incluiu 131 pacientes, utilizando a pontuação UCLA para mensurar a função do ombro antes e 12 meses após a cirurgia. Também realizamos exames de ressonância magnética pré-operatória para avaliar as variáveis relacionadas à lesão e ao tratamento. Nossos resultados mostraram uma melhoria significativa na pontuação UCLA, que aumentou de uma média de 13,17 ± 3,77 para 28,73 ± 6,09 após 12 meses (p<0,001). Observamos que 65,7% dos pacientes apresentaram resultados bons e excelentes. A análise revelou que a idade (r= 0,232, p= 0,004) e a reparabilidade das lesões posterosuperiores (r= 0,151, p= 0,043) estavam correlacionadas com a avaliação funcional aos 12 meses. No entanto, após análise de regressão linear múltipla, somente a idade se mostrou um fator preditivo independente associado a melhores resultados clínicos segundo a pontuação UCLA (p = 0,008). Esses achados sugerem que, apesar de uma melhoria global significativa na função do ombro após a cirurgia, a idade é um fator importante que influencia os resultados funcionais, sendo que pacientes mais velhos tendem a apresentar melhores resultados clínicos. Se você está considerando o tratamento cirúrgico para lesões do manguito rotador ou enfrenta dificuldades funcionais no ombro , é crucial procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para uma avaliação adequada e um plano de tratamento eficaz. Ofereço consultas e avaliações, incluindo telemedicina e segunda opinião cirúrgica, para garantir o melhor cuidado possível. Clique no link para ler o estudo completo e obter uma visão detalhada sobre os fatores prognósticos e os resultados do tratamento cirúrgico das lesões do manguito rotador. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26207092/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.