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Lesão do Manguito Rotador

Tratamento para lesão do manguito rotador em são paulo


O que é o manguito rotador?

O manguito rotador é o conjunto de quatro tendões que revestem a cabeça do úmero, supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor. O tendão do bíceps não faz parte do manguito rotador, mas tem íntimo contato com ele. A tendinite ou rompimento do manguito rotador são as principais causas de dor no ombro.

O que causa a lesão do manguito rotador?

A lesão do manguito rotador é bastante frequente. Acomete 20% das pessoas, e sua incidência aumenta com a idade. Acima dos 80 anos, 50% das pessoas têm rompimento dos tendões. A principal causa é degenerativa, ou seja, os tendões vão perdendo a resistência com o passar dos anos. Entretanto, traumas, como quedas e esforços súbitos, e movimentos repetitivos podem propiciar o aparecimento desse problema.

Um diagrama de um ombro mostrando os músculos e ossos

Identificando os sintomas da lesão do manguito rotador

Os sintomas costumam ser dor, dificuldade para realizar os movimentos e diminuição de força. A dor costuma piorar à noite e ao elevar os braços.

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Como é feito o diagnóstico?

A confirmação do diagnóstico geralmente é feita através de uma ultrassonografia ou de uma ressonância magnética. A ressonância magnética é o exame mais preciso.

Duas imagens de ressonância magnética do ombro de uma pessoa com setas vermelhas apontando para os músculos.

Quais os tipos de lesão do manguito rotador?

As lesões do manguito rotador podem ser parciais ou completas. Quando uma parte do tendão continua presa no osso, estamos diante de uma lesão parcial. As lesões parciais podem ser:

  • Articulares: ocorrem na parte mais interna
  • Bursais: acometem a parte mais externa
  • Intersticiais: ocorrem dentro do tendão.

As lesões completas, também chamadas de transfixantes, ocorrem quando o tendão se destaca totalmente do osso.

Diagrama demonstrando uma lesão do manquito rotador.
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A lesão do manguito progride com o tempo?

A lesão do manguito é progressiva. O problema geralmente começa com uma tendinite, podendo passar para uma lesão parcial e por fim uma lesão completa. A lesão completa também pode progredir, passando de pequena para grande ou extensa. Entretanto, o tempo necessário para essa progressão não é fixo, podendo variar muito entre as pessoas, de meses a anos ou décadas. Um dos motivos para se indicar a cirurgia, além de diminuir os sintomas, é evitar a progressão da lesão. Uma lesão muito grande pode ser irreparável.

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Como é a cirurgia para lesão do manguito rotador?

A cirurgia mais realizada para o manguito rotador é o reparo por artroscopia. A fixação é realizada com âncoras, pequenos parafusos que contém fios em sua extremidade e servem para amarrar o tendão no osso. Após a cirurgia, é necessário o uso de tipoia por 6 semanas, seguida de fisioterapia para ganho do movimento e fortalecimento do manguito rotador.

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Um desenho em preto e branco de um ombro com um parafuso.

Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 22 de novembro de 2024
Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em ombro e cotovelo , e tenho a satisfação de apresentar o artigo intitulado "Diagnostic accuracy of preoperative magnetic resonance imaging for detecting subscapularis tendon tears: a diagnostic test study" . Este estudo aborda um tema crucial na avaliação de lesões do manguito rotador , especificamente as lesões do músculo subescapular, que podem causar dor e limitação funcional significativa no ombro . A precisão do diagnóstico por meio de ressonância magnética (RM) para lesões do subescapular apresenta uma ampla variação na literatura, e há poucos estudos prospectivos que analisam de forma criteriosa essa questão. O objetivo principal do nosso estudo foi comparar os achados da ressonância magnética com os resultados da artroscopia, que é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de lesões do manguito rotador. Realizamos uma pesquisa em um hospital terciário, incluindo pacientes que se submeteram a reparo artroscópico do manguito rotador e que anteriormente realizaram RM de alto campo magnético sem contraste. As imagens foram avaliadas de forma independente por um cirurgião especializado em ombro e dois radiologistas musculoesqueléticos. Determinamos métricas como sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, precisão, além de acordos inter e intraobservador. Foram avaliadas RMs de 200 ombros, e a incidência de lesões do subescapular foi de 69,5%, sendo 41,5% parciais e 28,0% de espessura total. O acordo entre observadores foi classificado como moderado para a detecção de lesões do subescapular. O cirurgião do ombro apresentou sensibilidade variando de 51,1% a 59,0% e especificidade de 91,7% a 94,4%. Por outro lado, os radiologistas apresentaram sensibilidade de 83,5% a 87,1% e especificidade de 41% a 45,9%, mostrando uma discrepância interessante entre os especialistas. A precisão média dos exames foi de 67,6%, inferior à precisão geral para lesões do manguito rotador. Concluímos que as RMs de 1,5 T sem contraste demonstraram uma sensibilidade média de 70,2% e uma especificidade média de 61,9% na detecção de lesões do subescapular. Esses resultados reforçam a importância de uma avaliação cuidadosa e multidisciplinar, visto que a sensibilidade foi maior entre os radiologistas musculoesqueléticos, enquanto a especificidade foi mais alta no cirurgião do ombro . Para pacientes com dor persistente no ombro ou outros sintomas relacionados ao manguito rotador, é fundamental consultar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo que possa oferecer um diagnóstico adequado e um plano de tratamento efetivo. Ofereço consultas e avaliações, incluindo atendimentos por telemedicina , permitindo também uma segunda opinião cirúrgica em casos necessários. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos resultados obtidos. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32844908/  Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 21 de novembro de 2024
Como Professor e especialista em ombro e cotovelo , e é com grande interesse que apresento o artigo intitulado "Family Predisposition for Rotator Cuff Tear and Other Tendinopathies - A Case-Control Study" . Neste estudo, nosso foco foi avaliar a prevalência de histórico familiar de lesão do manguito rotador e investigar a presença de tendinopatias em outras articulações em pacientes que apresentavam essas lesões, comparando-os a controles pareados que não possuem sintomas. A lesão do manguito rotador é uma condição comum que pode limitar drasticamente as funções do ombro e impactar a qualidade de vida dos pacientes. Nosso estudo envolveu 144 pacientes, divididos em dois grupos de 72, onde aqueles com lesões do manguito foram comparados a indivíduos assintomáticos. Para garantir a precisão dos resultados, todos os casos e controles foram avaliados por meio de exames de imagem, e os grupos foram pareados por idade (com uma variação de até 2 anos) e sexo. Realizamos entrevistas utilizando um questionário padronizado, coletando dados sobre diversos fatores de risco que podem estar associados às lesões do manguito rotador . Os resultados revelaram que os pacientes com lesões do manguito rotador relataram um número significativamente maior de parentes consanguíneos que também passaram por tratamento para lesões similares, bem como uma maior incidência de lesões tendinosas em outras articulações quando comparados aos controles (p = 0,005 e p = 0,045, respectivamente). Além disso, identificamos que indivíduos com histórico familiar de tratamento para lesão do manguito rotador ou com tendinopatias em outras articulações apresentaram uma probabilidade maior de desenvolver essas lesões, com razões de odds de 3,3 (IC de 95% = 1,4-7,7) e 2,7 (IC de 95% = 1,1-6,9), respectivamente. Em conclusão, os pacientes com lesões do manguito rotador apresentam uma prevalência aumentada de familiares com a mesma condição e de tendinopatias ou lesões em outras articulações. O reconhecimento desses fatores de risco é crucial para o diagnóstico e manejo das lesões do manguito rotador , especialmente em pacientes com histórico familiar relevante. Para aqueles que apresentam sintomas relacionados ao manguito rotador ou dor no ombro , recomenda-se procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para um diagnóstico adequado e opções de tratamento personalizadas. Ofereço consultas e avaliações, incluindo através de telemedicina , proporcionando uma segunda opinião cirúrgica para casos que exigem atenção especial. Convido você a clicar no link do artigo para se aprofundar nos detalhes desta pesquisa e entender melhor as implicações dos achados para o tratamento das lesões do manguito rotador . https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32904921/  Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
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